segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

As micoses podem ser divididas em:

 

Superficiais:

 

 

· Pitiríase versicolor-Malassezia furfur

· Piedra branca-Trichosporon beigelii caiu na prova

      · Piedra negra- Piedraia hortae caiu na prova

 · Tinha nigra-Phaeoannellomyces werneckii

 

Cutâneas:

 

·    Dermatofitoses- Trichophyton mentagrophytes (hifas em espiral)

                             - Trichophyton rubrum (macroconidios em forma de                                 cachos de uva)

                            - Trichophyton tonsurans (macroconidio em forma de balão)

                            -Microspororum canis ( macroconidios de 5 a 7).

                           -Microsporum gypseum ( macroconidios fusiforme)

                          -Epidermophyton floccosum ( septos de 2 a 5)

·    Candidíase – Cândida albicans

 

 

 

Subcutâneas:

 

·    Cromomicose- Fonsecaea pedrosoi

·    Esporotricose- Sporothrix schenckii

·    Micetoma (eumicetoma e actinomicetoma)- Nocardia brasiliensis

·    Zigomicose-Conidiobolus coronatus

·    Rinosporidiose- Rinosporidium seeberii

·    Doença de Jorge Lobo- Lacazia loboi

 

 

Sistêmicas:

 

·    Paracoccidioidomicose- Paracoccidioides brasiliensis

·    Histoplasmose- histoplasma capsulatum caiu na prova

 

 

Oportunistas:

 

 

·    Criptococose- Cryptococcus neoformas caiu na prova

·    Aspergilose- Aspergillus fumigatus

·    Candidíase- Cândida albicans

·   Mucormicose – Rhizopus sp

·    Feohifomicose- Curvularia sp caiu na prova

·    Hialohifomicose- Fusarium caiu na prova

Prova de micologia 2011

 

 

1)   3 Fatores predisponentes para a candidíase?

 

2)   Três gêneros dos dermatófitos.

-Epidermophyton

-Microsporum

-Trichophyton

 

3)   As Dermatofitoses acometem:

- pele

- pêlo

- unha

       4) Doença de Jorge Lobo.

          - Acomete seringueiros, garimpeiros e lavradores.

       5) Doença transmitida pelo pombo.

         - Criptococose- Cryptococcus neoformas

      6) Como é transmitido as seguintes doenças?

         - Doença de Jorge Lobo:

         - Histoplasmose:

         - Esporotricose:

         - Criptococose:

          - Piedraia hortae:

          - Aspergillus sp:

 

     

      7) Dermatofitose é:

Patologia das glândulas salivares

 

1 Mucocele 

Tumefação mole flutuante sobre epitélio de mucosa advinda de um acumulo de muco. 

Causa: ocorre devido ao desvio do ducto (trauma) comum em lábio inferior (em glândulas salivares menores); 

Tratamento: remoção cirúrgica (com margem de segurança – remoção das glândulas ao redor) 

Pode acometer glândula salivar maior (sub mandibular) em assoalho de boca – característica de rânula; tratamento: cirúrgico – deve-se fazer marsupialização (abrir a lesão, descomprimir a lesão); 

Caso se perca uma das glândulas maiores as outras vão suprir a falta; 

Produz cerca de um litro de saliva por dia sem estimulação; 

Se a saliva estiver em tecido conjuntivo o organismo entende como inimigo acontecendo o processo inflamatório; 

HP: infiltrado inflamatório em meio a muco, ductos salivares dilatados, predominância de linfócitos, alguns vasos congestos, presença de macrófagos (istiócitos ou Mucífaros) 

Quando acontece um trauma na região do ducto o epitélio acaba proliferando e fechando, acumulando muco dentro do túbulo, formando um cisto verdadeiro do tipo mucoso; 

 

 

2 Sialolitiase: 

É o cálculo salivar que pode acometer as glândulas salivares 

Acomete geralmente adultos (4º e 5º dec. de vida); 

O cálculo salivar vai acometer mais frequentemente glândula salivar maior; + em G. sub mandibular (72%) devido ao trajeto tortuoso do túbulo dessa glândula tendo que vencer a força da gravidade para excretar a saliva, além disso sua saliva é mais viscosa; 

O cálculo salivar vai se formando através de materiais sólidos, retos de células de epitélio descamando, proteínas, cálcio; 

O cálculo (sialólito) interrompe o trajeto do ducto, e, quando o paciente  se alimentar  a glândula sub mandibular vai produzir saliva, como não há saída devido ao entupimento, a saliva vai se acumular dentro do ducto da glândula ocasionando uma tumefação e dor na área; 

Diagnóstico: movimento em ordenha; 

Sintomático 

Aumento de vol. da região que se exacerba nas refeições; 

Para se fechar o diagnóstico pose se pedir uma radiografia oclusal (estrutura radiopaca suspensa no local de tecido mole), mas nem sempre vai ser possível observar um cálculo salivar em radiografia oclusal, devido ao nível de calcificação (caso seja baixo); 

Outros exames de imagens podem ser úteis como os métodos de contrastes para se observar o trajeto do ducto (ductos dilatados); ou ultra som; 

Tratamento: remover o cálculo o que pode significar a remoção da glândula; pode se fazer o movimento de ordenha para tentar expulsar o cálculo (pouco efetivo); 

 

 

3 Sialadenite Esclerosante  Crônica 

Advém de processo inflamatório crônico (persistente) que inicia a destruição acinar e substituição por Fibrose; 

Glândula submandibular + comum; muito relacionada com trauma persistente, compressão, obstrução, infecção crônica, ou em pacientes que fizeram tratamento de  rádio terapia; 

 

HP: Mar de linfócitos, ductos hiperplásicos dilatados; ausência de ácinos, áreas claras (tecido conjuntivo circundando o ducto); 

 

4 Sialometaplasia necrosante 

 

Condição benigna causada de maneira comum por traumas; 

Trauma no palato: tratamento ortopédico fora de época (disjunção palaina) que pode comprimir artérias ocasionando uma isquemia prolongada e a células do palato morrem junto com glândulas salivares ocasionando uma ulcera; anestesia local que cause isquemia além da conta causando infarto de célula e glândula salivar e o reflexo também será uma ulcera. 

Ulcera extensão com bordas elevadas com centro necróticos; lembrando carcinoma epinocelular; 

HP: zonas de necrose coagulativa, hiperplasia de tec.ep.salivar; metaplasia de tec. ductal cubóide para tec. Escamoso; presença de neutrótilos e também de macrófagoos 

 

5 Síndrome de Sjogren 

Doença auto-imune que acomete mais mulhres (meia idade) apresentando um trinômio clínico clássico: xerostomia, secura ocular e secura varginal; isso  por que acomete glândulas exócrinas; o corpo deixa de reconhecer essas glândulas produzindo auto anticorpos para estruturas dessas glândulas; 

Pode ser primaria ou secundária: 

Primaria: sem associação sistêmica 

Secundária: outra doença auto imune associada 

Clinicamente: Tumefação persistente de glândulas salivares maiores (de maneira clássica a parótida); 

 Indolor; 

Períodos de remissão 

Diagnóstico: 

 função lacrimal (teste de schimer); função salivar (sialometria não induzida); 

Exames Imagem para observar a destruição da glândula (sialografia, ressonância magnética T computadorizada 

Sialografia para avaliar a perda acinar; 

HP: zona de proliferação linfocitária sobre ductos dilatados; infiltrado inflamatório, hiperplasia, perda da arquitetura acinar; 

Tratamento sintomático; 

Predisposição p linfoma 

 

6 Adema pleomorfico 

 

Tumor benigno + comum (60%) de glândula salivar; 

Geralmente quando se apresenta em G. salivar maior se apresenta mais  em sub mandibular (50%); 

Quando em G. salivar menor, se apresenta de maneira clássica no palato, lábio superior e mucosa jugal; 

Pleomórfico: diferentes apresentações a partir de diferentes linhagens de células; de maneira clássica encontra-se dois tipos de células neoplásicas: origem epitelial ou mioelpitelial que podem sofrer  transformação neoplássica; 

Característica clinicas: indivíduos entre 30 e 50 anos; e a cada três vezes que se vê um Adenoma Pleomófico dois serão em mulheres; 

Crescimento lento e bem delimitada; 

Mole e ligeiramente firme 

Essa lesão apresenta lobolos em estágio mais avançado; 

HP: células epiteliais, células mio epiteliais neoplásicas; 

Tratamento: remoção cirúrgica; 

 

7 Oncocitoma 

É um tumor benigno comum padrão histológico monótono formado de neoplásicas oncocíticas; com apenas um componente celular monomórfico (só uma forma) 

Acomete de maneira comum a G. parótida; 

Acomete mais mulheres e idosos (8 década de vida); 

Localização: tumefação na região de parótida abaixo do pavilhão auricular; 

Crescimento lento, palpação mole porém firme; 

HP: células eusinofícas bem coradas cubóides ou poligonais, núcleo centralizada, pequenos aglomenrados de vazos sanguíneos, pequeno estroma; 

Tratamento: Remoção da lesão; cirúrgico 

 

8 Carcinoma muco epidermóide: 

Pode acometer qualquer fase da vida; 

Prevalência  pelo  sexo feminino (em 3º e  7º década de vida) : área retromolar 

A Parótida é mais acometida 

20% em região de palato em G. salivar menor;  

Em seu início lesões moles e móveis se for de baixo grau de malignidade (bem diferenciado);  

Começa com uma elevação da mucosa bucal e com a evolução da lesão ela tente a formar uma úlcera; 

Cerca de 4% das lesões podem apresentar um padrão intraósseo; 

HP: Vai apresentar dois componentes: um rugoso que produz muco (células neoplásicas); e associado a esse padrão tem uma proliferação de células escamosas; 

domingo, 4 de dezembro de 2022

A criação dos céus e da terra e de tudo o que neles há

 1. No princípio criou Deus os céus e a terra.

2. A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas.

3. Disse Deus: haja luz. E houve luz.

4. Viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas.

5. E Deus chamou à luz dia, e às trevas noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.

6. E disse Deus: haja um firmamento no meio das águas, e haja separação entre águas e águas.

7. Fez, pois, Deus o firmamento, e separou as águas que estavam debaixo do firmamento das que estavam por cima do firmamento. E assim foi.

8. Chamou Deus ao firmamento céu. E foi a tarde e a manhã, o dia segundo.

9. E disse Deus: Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e apareça o elemento seco. E assim foi.

10. Chamou Deus ao elemento seco terra, e ao ajuntamento das águas mares. E viu Deus que isso era bom.

11. E disse Deus: Produza a terra relva, ervas que dêem semente, e árvores frutíferas que, segundo as suas espécies, dêem fruto que tenha em si a sua semente, sobre a terra. E assim foi.

12. A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo as suas espécies, e árvores que davam fruto que tinha em si a sua semente, segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom.

13. E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.

14. E disse Deus: haja luminares no firmamento do céu, para fazerem separação entre o dia e a noite; sejam eles para sinais e para estações, e para dias e anos;

15. e sirvam de luminares no firmamento do céu, para alumiar a terra. E assim foi.

16. Deus, pois, fez os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; fez também as estrelas.

17. E Deus os pôs no firmamento do céu para alumiar a terra,

18. para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom.

19. E foi a tarde e a manhã, o dia quarto.

20. E disse Deus: Produzam as águas cardumes de seres viventes; e voem as aves acima da terra no firmamento do céu.

21. Criou, pois, Deus os monstros marinhos, e todos os seres viventes que se arrastavam, os quais as águas produziram abundantemente segundo as suas espécies; e toda ave que voa, segundo a sua espécie. E viu Deus que isso era bom.

22. Então Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas dos mares; e multipliquem-se as aves sobre a terra.

23. E foi a tarde e a manhã, o dia quinto.

24. E disse Deus: Produza a terra seres viventes segundo as suas espécies: animais domésticos, répteis, e animais selvagens segundo as suas espécies. E assim foi.

25. Deus, pois, fez os animais selvagens segundo as suas espécies, e os animais domésticos segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom.

26. E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra.

27. Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

28. Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.

29. Disse-lhes mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que produzem semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dê semente; ser-vos-ão para mantimento.

30. E a todos os animais da terra, a todas as aves do céu e a todo ser vivente que se arrasta sobre a terra, tenho dado todas as ervas verdes como mantimento. E assim foi.

31. E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. E foi a tarde e a manhã, o dia sexto.

(Gênesis, 1)

Comentário 

Há cinco bênçãos de Deus 

1- Frutificai 

2- Multiplicai 

3 - Transbordai 

4 - Sujeitai

5 - Dominai

Interceder

Interceder

Leitura Bíblica:

Gênesis 19.15-29

Quando Deus arrasou as cidades da planí­cie, lembrou-se de Abraão e tirou Ló do meio da catástrofe que destruiu as cidades onde Ló vivia (Gn 19.29).

Sou pastor e me considero muito privilegiado por isso. Nas igrejas por onde passei, conheci pessoas exemplares. Uma delas era uma senhora casada com um homem que, quando conheci, não cria em Jesus. Em todos os cultos em que estava presente, ela fazia anotações em um caderno. Pouco tempo antes de eu ir embora de lá, o marido conheceu a Cristo em nossa igreja. Todos ficamos muito felizes, e ela em especial. Um dia, quando conversava comigo sobre a alegria de em breve ver seu marido sendo batizado, ela me emprestou seu caderno, e contou que fazia todas aquelas anotações para que pudesse compartilhar o que ouvira com seu marido, caso ele perguntasse. Ela orou por ele durante anos, e agora eles poderiam conversar a respeito do que ouviriam juntos. Deus o transformou, e assim deu ao casal muita alegria nessa certeza de que agora ambos criam em Cristo e estariam juntos na vida eterna. 

Quando soube que Sodoma e Gomorra seriam destruí­das, Abraão tentou interceder pelas pessoas daquelas cidades. Seu sobrinho Ló morava naquela região e estava sujeito ao mesmo castigo. Assim, Abraão pediu a Deus que tivesse misericórdia. Enquanto isso, dois anjos foram a Sodoma e encontraram-se com Ló. No texto da leitura de hoje, vemos o momento em que Ló é retirado da cidade pelos anjos. O versículo em destaque confirma que Deus livrou Ló da morte por causa de Abraão; não porque era justo, mas porque Deus é misericordioso. 

Sabemos que a fé é individual. Ninguém será salvo porque eu desejo que essa pessoa creia ou porque acredito que isso acontecerá com aqueles por quem oro. No entanto, devemos interceder pelos que não conhecem a Cristo com amor, misericórdia e a fé firme de que um dia entregarão suas vidas a Deus. Cabe a eles crerem, e a nós, intercedermos para que isto se realize. 

Deus te abençoe ricamente.