1 Mucocele
Tumefação mole flutuante sobre epitélio de
mucosa advinda de um acumulo de muco.
Causa: ocorre devido ao
desvio do ducto (trauma) comum em lábio
inferior (em glândulas salivares menores);
Tratamento: remoção cirúrgica
(com margem de segurança – remoção das glândulas ao redor)
Pode acometer glândula salivar maior (sub mandibular) em assoalho de boca – característica de rânula; tratamento: cirúrgico – deve-se
fazer marsupialização (abrir a lesão, descomprimir a lesão);
Caso se perca uma das glândulas maiores as
outras vão suprir a falta;
Produz cerca de um litro de saliva por dia sem
estimulação;
Se a saliva estiver em tecido conjuntivo o
organismo entende como inimigo acontecendo o processo inflamatório;
HP: infiltrado
inflamatório em meio a muco, ductos salivares dilatados, predominância de linfócitos, alguns
vasos congestos, presença de macrófagos (istiócitos ou Mucífaros)
Quando acontece um trauma na região do ducto o
epitélio acaba proliferando e fechando, acumulando muco
dentro do túbulo, formando um cisto verdadeiro do tipo mucoso;
2 Sialolitiase:
É o cálculo salivar que pode acometer as
glândulas salivares
Acomete geralmente adultos (4º e 5º dec. de
vida);
O cálculo salivar vai acometer mais
frequentemente glândula salivar maior; + em G. sub
mandibular (72%) devido ao trajeto
tortuoso do túbulo dessa glândula tendo que vencer a força da gravidade para
excretar a saliva, além disso sua saliva é mais viscosa;
O cálculo salivar vai se formando através de
materiais sólidos, retos de células de epitélio descamando, proteínas, cálcio;
O cálculo (sialólito) interrompe o
trajeto do ducto, e, quando o paciente se alimentar a glândula sub
mandibular vai produzir saliva, como não há saída devido ao entupimento, a
saliva vai se acumular dentro do ducto da glândula ocasionando uma tumefação e
dor na área;
Diagnóstico: movimento em ordenha;
Sintomático
Aumento de vol. da região que
se exacerba nas refeições;
Para se fechar o diagnóstico pose se pedir uma
radiografia oclusal (estrutura radiopaca
suspensa no local de tecido mole), mas nem sempre vai ser possível observar um
cálculo salivar em radiografia oclusal, devido ao nível de calcificação
(caso seja baixo);
Outros exames de imagens podem ser úteis como
os métodos de contrastes para se observar o trajeto do ducto (ductos dilatados); ou ultra som;
Tratamento: remover o cálculo o que pode
significar a remoção da glândula; pode se fazer o movimento de ordenha para
tentar expulsar o cálculo (pouco efetivo);
3 Sialadenite Esclerosante Crônica
Advém de processo inflamatório crônico (persistente) que
inicia a destruição acinar e substituição por
Fibrose;
Glândula submandibular + comum; muito
relacionada com trauma persistente, compressão, obstrução, infecção crônica, ou em pacientes que
fizeram tratamento de rádio terapia;
HP: Mar de linfócitos, ductos hiperplásicos dilatados; ausência de ácinos, áreas claras
(tecido conjuntivo circundando o ducto);
4 Sialometaplasia necrosante
Condição benigna causada de maneira comum por
traumas;
Trauma no palato: tratamento ortopédico fora de época
(disjunção palaina) que pode comprimir artérias ocasionando uma
isquemia prolongada e a células do palato morrem junto com glândulas salivares
ocasionando uma ulcera; anestesia local que cause isquemia
além da conta causando infarto de célula e glândula salivar e o
reflexo também será uma ulcera.
Ulcera extensão com bordas elevadas com centro
necróticos; lembrando carcinoma epinocelular;
HP: zonas de necrose coagulativa, hiperplasia de
tec.ep.salivar; metaplasia de tec. ductal cubóide para tec. Escamoso;
presença de neutrótilos e também de macrófagoos
5 Síndrome de Sjogren
Doença auto-imune que acomete mais mulhres (meia idade)
apresentando um trinômio clínico clássico: xerostomia, secura ocular e
secura varginal; isso por que acomete glândulas exócrinas;
o corpo deixa de reconhecer essas glândulas produzindo auto anticorpos para
estruturas dessas glândulas;
Pode ser primaria ou secundária:
Primaria: sem associação sistêmica
Secundária: outra doença auto imune associada
Clinicamente: Tumefação persistente de glândulas
salivares maiores (de maneira clássica a parótida);
Indolor;
Períodos de remissão
Diagnóstico:
função lacrimal (teste de schimer); função salivar (sialometria não induzida);
Exames Imagem para observar a
destruição da glândula (sialografia, ressonância magnética T
computadorizada
Sialografia para avaliar a perda acinar;
HP: zona de proliferação linfocitária sobre
ductos dilatados; infiltrado inflamatório, hiperplasia, perda da
arquitetura acinar;
Tratamento sintomático;
Predisposição p linfoma
6 Adema pleomorfico
Tumor benigno + comum (60%) de glândula salivar;
Geralmente quando se apresenta em G. salivar
maior se apresenta mais em sub mandibular (50%);
Quando em G. salivar menor, se apresenta de
maneira clássica no palato, lábio superior e mucosa jugal;
Pleomórfico: diferentes apresentações a partir de diferentes
linhagens de células; de maneira clássica encontra-se dois
tipos de células neoplásicas: origem epitelial ou mioelpitelial que podem
sofrer transformação neoplássica;
Característica clinicas: indivíduos entre 30 e
50 anos; e a cada três vezes que se vê um Adenoma Pleomófico dois serão em
mulheres;
Crescimento lento e bem delimitada;
Mole e ligeiramente firme
Essa lesão apresenta lobolos em estágio mais
avançado;
HP: células epiteliais, células mio
epiteliais neoplásicas;
Tratamento: remoção cirúrgica;
7 Oncocitoma
É um tumor benigno comum padrão
histológico monótono formado de neoplásicas oncocíticas; com apenas um
componente celular monomórfico (só uma forma)
Acomete de maneira comum a G. parótida;
Acomete mais mulheres e idosos (8 década de
vida);
Localização: tumefação na região
de parótida abaixo do pavilhão auricular;
Crescimento lento, palpação mole porém
firme;
HP: células eusinofícas bem coradas cubóides ou
poligonais, núcleo centralizada, pequenos aglomenrados de vazos sanguíneos, pequeno estroma;
Tratamento: Remoção da lesão;
cirúrgico
8 Carcinoma muco epidermóide:
Pode acometer qualquer fase da vida;
Prevalência pelo sexo feminino (em 3º e 7º década
de vida) : área retromolar
A Parótida é mais acometida
20% em região de palato
em G. salivar menor;
Em seu início lesões moles e móveis se for de baixo grau
de malignidade (bem diferenciado);
Começa com uma elevação da mucosa bucal e com a
evolução da lesão ela tente a formar uma úlcera;
Cerca de 4% das lesões podem
apresentar um padrão intraósseo;
HP: Vai apresentar dois componentes: um
rugoso que produz muco (células neoplásicas); e associado a esse
padrão tem uma proliferação de células escamosas;
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