Eis
os dois trabalhos que vai valer a nota de cada estudante:
1) Primeiro: escolher, um livro, um capítulo
ou um verso bíblico e fazer uma interpretação;
Tema:
A corrupção do Gênero Humano
Texto: Vendo
os ª filhos de Deus que as b filhas dos homens eram c formosas,
tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhe agradaram. Gênesis 6:2
Introdução:
Ainda que tal interpretação possa ser
defendida, acreditamos, porém, que os “filhos de
Deus” sejam os descendentes piedosos de Sete. Apresentamos,
para isso, os seguintes argumentos:
Em primeiro lugar, ao analisarmos o
texto de Mateus 22.29,30, que diz: ‘Jesus, porém, respondendo, disse-lhes:
Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus. Porque na
ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de
Deus no céu”, entendemos que as paixões e os apetites sexuais são
especificamente manifestações do corpo e não dos anjos celestiais.
Em segundo lugar, não foi da união
entre os "filhos de Deus” e as “filhas dos homens” que nasceram os
gigantes. Pelo contrário. Eles já existiam antes desse acontecimento. Vejamos:
“Havia, naqueles dias, gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de
Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os
valentes que houve na antiguidade, os varões de fama” (6.4).
Em terceiro lugar, caso esses "filhos
de Deus” fossem anjos decaídos, seriam demônios e não mais "filhos de
Deus"; logo, não poderiam ser considerados como tais.
Em quarto lugar, os descendentes de Sete “invocavam o nome do
Senhor", tal como o próprio Sete (4.26). Ou seja, possuíam comunhão com
Deus. Andavam com Deus, como Enoque (5.22-24). 'Acharam graça diante do
Senhor", como Noé (5.29; 6.8). E obtiveram “testemunho de que agradaram a
Deus e se tomaram herdeiros da justiça que é segundo a fé" (Hb 11.5,7).
Argumento
de Dake.
6.2a
Filhos de Deus Sete não teve filho nenhum até 235 anos depois da criação, e
seu filho não teve nenhum filho até 325 anos depois da criação Gn 5.3, 6.9. De
onde esses filhos vieram então? Eles não poderiam ter sido filhos de Sete, pois
esses casamentos aconteceram quando o homem começou a multiplicar-se bem no
começo da raça, antes que Sete tivesse tido filhos com idade para casar. O
termo Filhos de Deus prova então que eles foram feitos por Deus, não por Sete.
Eles eram os anjos caídos de 1 Pe 3.19, 2 Pe 2.4, Jd 1.6,7
6.2b
Filhos dos homens. Hebraico singular o homem Adão, portanto, não as filhas de
Caim, Sete, ou homens em geral.
6.2c
Hebraico. Towb, formosa Gn 6.2; 24.16; 26.7; Jz 15.2; Ed 1.11; Is 5.9; Dn
1.15.
Bibliografia:
Almeida, João Ferreira. A Bíblia
Sagrada. Revista e Atualizada 2ª edição, SSB, 1999. 896 páginas.
Almeida, João Ferreira. A Bíblia
Apologética de estudo. Corrigida e Revisada. ICP 2000
Dake, Finis Jennings. Bíblia de
estudos Dake. Editora atos, 2012.
2) Segundo: pesquisar sobre o máximo que
puder figuras de linguagem e gêneros literários do VT e do NT.
Conceituar figuras de
linguagem e dar exemplos:
Figuras de
linguagem, também chamada figuras de estilo, são recursos especiais de que se
vale quem fala ou escreve, para comunicar à expressão mais força e colorido,
intensidade e beleza. (Cegalla,2008)
Comumente chamadas tropos, em que uma palavra ou expressão é usada
em sentido diferente daquele que lhe é próprio. Baseiam-se em certas
semelhanças ou em relações definidas. (Merlo,2021)
Metáfora: Trata
do emprego da palavra fora do seu sentido básico, recebendo nova significação
por uma comparação entre seres de universos distintos.
- Evanildo Bechara é uma fera da gramática.
- Evanildo
Bechara – uma fera da gramática – é o melhor atualmente.
Exemplos:
Uma voz diz: Clama; e alguém pergunta: Que hei de clamar? Toda a carne
é erva, e toda a sua glória, como a flor da erva. (Isaias 40.6)
O Senhor é meu pastor; nada me faltará. (Salmos 23.1)
Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. (João 15.1)
Mateus 5.13,14
Mateus 6.22
João 10.7-9
João 14.6
Jeremias 50.6
Zacarias 3.8
1 Pedro 1.24
Salmo
18.2
Lucas
13.32
Comparação: Não confunda metáfora com “comparação” (ou símile) porque
na metáfora não há conectivo explicitando a relação de comparação. Na
comparação (ou símile) sempre há um conectivo ou uma expressão estabelecendo a
relação de comparação:
– Ela é gorda como
uma vaca.
– Este lutador tem
postura semelhante aos deuses nórdicos.
Exemplos:
Mateus 18.2-5
Metonímia: Segundo o Aulete, é uma “figura de linguagem
baseada no uso de um nome no lugar de outro, pelo emprego da parte pelo todo,
do efeito pela causa, do autor pela obra, do continente pelo conteúdo etc.”. Ou
seja, ocorre a substituição de uma palavra por outra porque há entre elas uma
relação de todo e parte.
– O bronze (sino) repicava na torre da
igreja. (a matéria pelo objeto)
– Essa juventude (os jovens) está
perdida. (o abstrato pelo
concreto)
– Vivo do suor (trabalho) do meu rosto. (o efeito pela causa)
Exemplos:
Gênesis 23.8
Lucas 16.29
Atos 1.18
Gênesis
25.23
Tessalonicenses
5.19
Isaias 22.22
Atos 7.8
Catacrese: É
um tipo de metáfora que se cristalizou na cultura popular, caracterizada pela
falta de um termo adequado a um ser ou por ignorância, desconhecimento da
comunidade linguística sobre um termo exato.
– Ele enterrou uma farpa no dedo.
– Com os dentes do serrote, ele serrou a
perna da cadeira.
– Estou com coceira no céu da boca.
Exemplos:
Gênesis 2.10
Perífrase
ou Antonomásia: Consiste no uso de maior quantidade de palavras
para exprimir o que poderia ser dito com menos palavras.
– O poeta dos escravos escreveu poemas
condoreiros. (Castro Alves)
– A terra dos faraós é ainda um lugar
misterioso. (Egito)
– A rainha dos baixinhos continua fazendo
sucesso. (Xuxa)
– O rei dos animais é até mais respeitado
pelos homens. (leão)
Exemplos:
Gênesis 31.21
Sinestesia: Ocorre quando há uma combinação de diversas impressões sensoriais
(visuais, auditivas, olfativas, gustativas e táteis) entre si, e também entre
as referidas sensações e sentimentos.
– “O aroma (olfato) endoideceu, upou-se
em cor (visão), quebrou / Gritam-me sons de
cor e de perfumes (audição, visão, olfato).” (Mário de Sá Carneiro)
– Sua voz aveludada (audição, tato) me
tornou um de seus fãs.
– O cheiro gostoso (olfato, paladar)
daquela comida entrava por meu nariz como um
néctar divino.
Exemplos:
Êxodo 33:11, 20
Gênesis 3.7
II Reis 6.17
Hipérbole:
Uso corrente consiste no uso de um exagero retórico.
Exemplos:
Gên.
22.17
Deut.
1.28
II
Cr 28.4
Pleonasmo: Trata da repetição de significação de vocábulo ou de termos
oracionais.
– “Iam vinte anos desde aquele dia / Quando com os
olhos eu quis ver de perto / Quanto
em visão com os da saudade via.” (Alberto de Oliveira)
– Ao pobre nada lhe peço, ao
rico nada lhe devo.
– Médica, ela nunca o será.
– Chorou um choro
de profundo lamento.
Exemplos:
Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem (Jó 42.5)
Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado ouviram com
os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com os olhos...
(Mateus 13.15)
I Reis 21.13
Josué 7.25
Atos 2.30
Zeugma: Omissão de um
termo que anteriormente aparece no enunciado.
-
Necessito de Canela, ele, Mingau.
Exemplos:
Leite vos dei de beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não
podeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais. (I Coríntios
3.2)
Imediatamente, a boca se lhe abriu, e, desimpedida a língua, falava
louvando a Deus. (Lucas 1.64)
Eufemismo: é um recurso uado
para expressar de forma mais polida ideia ou palavra popular ou mal
significante.
Exemplos:
Atos
7.6
I
Tessalonicenses 4.14
Onomatopeia: Imitação de
sonoridade.
Exemplos:
Jó
9.26
Jeremias
10.1,10
Salmos
114.5
Paranomásia: popularmente conhecida
como trocadilho.
Exemplos:
Mateus
8.22
2 Samuel 7
Lucas 21.11
Elipse: Omissão de termos que facilmente podemos
identificar.
Exemplos:
1
Corintios 15.5
II
Timóteo 4.18
Salmos
21.12
Gênesis
26.7
Salmos
4.2
Gênesis
30.7
Isaias
38.12
João
21.12
I
Cor. 6.13
II
Cor. 5.13
Êx.32.32
Gên.
3.22
Anáfora: É a repetição
de uma mesma palavra no início de versos ou frases para dar maior ênfase a
ideia.
Exemplos:
Deuteronômio
28.3-6
Polissíndeto: É a união de
vários elementos usando a mesma conjunção.
Exemplos:
Gênesis 22.9,11
Josué 7.24
Lucas 14.21
Anacoluto: Interrompe ou
altera a sequência lógica de uma frase.
Exemplos:
Gênesis 35.3
Marcos 11.32
Litote: Se opõe a
hipérbole.
Exemplos:
Salmos 51.7
Isaias
42.3
A meiose, que se relaciona intimamente com a litotes.
Alguns acham que se trata da mesma figura; outros consideram a litotes como uma
espécie de meiose. É uma figura de linguagem em que se diz menos do que se quer
dizer Ex. I Tess. 10.15; II Tess.3.2; Heb. 13.17).
Antítese: Oposição de
pensamento ou palavras contrate entre pessoas e coisas.
Exemplos:
Deuteronômio 30.15,19
Mateus 7.13, 14,18
Mateus 24 e 25
II Coríntios 3.6-18
Ironia: Sentido oposto ao
usual, obtendo-se com isso efeito crítico ou humarístico.
Exemplos:
II Samuel 6.20
I Reis 18.27
Mateus 2.8
Jó 12.2
I Reis 22.15
I Reis 18.27
I
Cor 4.6-8
I
Cor 12.11
Apóstrofe: Interpelação
enfática a alguém ou coisas reais ou imaginárias.
Exemplos:
Jeremias
47.6
Salmos
114.5-6
Isaias
14.9-32
Deuteronômio
32.1
Sinédoque:
se assemelha de certo modo à
metonímia, mas a relação em que se encontra é mais física do que mental. Nessa
figura há certa identidade entre o que expresso e o que se quer significar.
Exemplos:
Jz
12.7
Daniel
12.2
Atos
27.37
O símile: Quão
vivido é o quadro da destruição completa apresentado no Salmo 2.9: “...as despedaçarás
como um vaso de oleiro”; e o quadro da completa solidão, em Isaias 1.8: “a filha de Sião é deixada como choça na vinha”.
Exemplos:
Salmo
102.6
Cantares
2.9
Paradoxo: ideias contrárias
aparentemente absurdas.
Exemplos:
Mateus 16.6
Lucas 9.60
Mateus 23.24
Lucas 18.25
II coríntios 12.10
I Timóteo 5.6
Merisma: É um tipo de
sinédoque em que a totalidade ou o todo é substituído por duas partes
contrastantes ou opostas. Quando o salmista escreveu: “ Sabes quando me assento
e quando me levanto...” (Sl 139.2), ele não estava limitando o conhecimento do
Senhor aos momentos em que ele se sentava e se levantava. Pelo contrário,
estava dizendo que o Senhor conhecia todos os seus movimentos.
Hendíade: Consiste na
substituição de um único conceito por dois termos coordenados (ligados por “e”)
em que um dos elementos define o outro. A palavra hendíade vem
de grego hem (um), dia (por meio de) e dis (duplo). “O sacrifício e serviço”,
de Filipenses 2.17, deve significar “serviço com sacrifício”. Da mesma forma,
quando os apóstolos falaram deste “ministério e apostolado”, estava
referindo-se a este “ministério apostólico” (At. 25).
Conceituar Gêneros
literários do VT e do NT e dar exemplos.
John Barton chamou de competência literária: a “competência linguística”
(a habilidade de entender o que está escrito sobre uma página) e a “competência
do gênero literário” (a noção instintiva cultural para discernir as pistas de
um gênero em particular e do seu cenário). Esse reconhecimento indica o tipo de
literatura em questão e sinaliza o que esperar ou não dela.
Narrativas
– Os escritores da Bíblia também amam histórias; por isso, as narrativas são o
gênero mais comum de literatura.
Introdução:
Na Bíblia encontramos diversos gêneros
literários e figuras de linguagem em abundância. Quanto aos gêneros literários
podemos mencionar Evangelhos, Epístolas, Profecia, Parábolas, Apocalipse,
Salmos, Narrativas do Antigo Testamento, Leis, Sabedoria, Poesia, Atos, dentre
outros. A seguir, consideraremos o que é o gênero literário, as figuras de
linguagem e a importância de se estudá-los no campo da interpretação bíblica.
GÊNEROS LITERÁRIOS DA BÍBLIA
Definição de “gênero”
O termo “gênero” vem do grego genos e
significa “raça”, “prole”. São texto escritos com finalidades específicas, que
servem também para classificar as obras. O primeiro a classificar assim as
obras literárias foi Aristóteles em sua obra intitulada Poética.
Os
gêneros literários do Antigo Testamento
Em um olhar
amplo vamos identificar os gêneros literários que vão aparecendo no texto
bíblico. Muitos destes gêneros literários que passamos a descrever agora
reaparecerão no Novo Testamento.
Gênero
Jurídico:
Encontramos
este gênero literário em boa parte dos cinco primeiros livros da Bíblia, o
Pentateuco. É compreensível este gênero em livros que falam de normais e leis
para o povo de Deus. Aparecem dois tipos de leis: apotídicas e casuísticas. Nas
leis apotídicas, os mandamentos têm início com um não. Ex: Os dez mandamentos (Ex. 20,3-17). E casuísticas são leis em situações específicas (Lv 20,9-18,20,21; Dt 15,7-17).
Gênero
Narrativo:
Fácil de
entender apresentam a história contada com o intuito de transmitir uma
mensagem.
Tipos
de narrativas.
Destacamos: Epopeia,
Épico, Tragédia e Romance.
A Epopeia aparece
na narrativa dos feitos de um herói nacional. Por exemplo, Abraão, Gedeão e
Davi. No gênero Épico aparecem as narrativas de
pessoas com façanhas militares. Lembramos a vida dos israelitas no deserto e a
conquista de Canaã. A Tragédia é a história da
decadência de um indivíduo, da fama e honradez ao desastre e a miséria (Sansão,
Saul e Salomão). O Romance descreve a vida amorosa
entre um homem e uma mulher. Aparece este gênero nos livros de Rute e de
Cânticos dos Cânticos.
Gênero
literário da Poesia:
Além da
poesia hebraica encontrada nos livros de Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cânticos
dos Cânticos o gênero da poesia também
aparece no Pentateuco e nos livros proféticos. Na poesia hebraica do Antigo
Testamento e usada abundantemente as formas literárias do paralelismo entre as
frases. O livro dos provérbios se destaque nesse aspecto, encontramos nele
muitos paralelismos.
Gênero
literário profético:
O gênero
profético é muito encontrado na Bíblia. O gênero profético não significa adivinhar,
mas o profeta manifesta ao povo a vontade de Deus com sermões e palavras duras,
com sinais, exortações e oráculos.
·
Isaías
·
Jeremias
·
Lamentações
·
Ezequiel
·
Daniel
·
Oséias
·
Joel
·
Amós
·
Obadias
·
Jonas
·
Miquéias
·
Naum
·
Habacuque
·
Sofonias
·
Ageu
·
Zacarias
·
Malaquias
Gênero
literário Apocalíptico:
Este gênero
literário se apresenta com abundância de símbolos, imagens, visões e
revelações, essa literatura apareceu com mais frequência em momentos de grande
perseguição contra os judeus. Neste gênero literário aparece o confronto entre
os justos e os ímpios, com resultados de recompensa. No livro de Daniel
encontramos este gênero.
Gênero
literário Sapiencial:
Este gênero
mostra a sabedoria dos simples, que é a sabedoria da vida cotidiana
(Provérbios); ou mostra uma sabedoria que reflete a crise da ideia de Deus (a
história de Jó); uma sabedoria que reflete a crise na própria sabedoria “vaidade
das vaidades tudo é vaidade” (Eclesiastes 12,8). Os sábios do Antigo Testamento incomodaram as estruturas
religiosas do seu tempo e ainda hoje incomodam os desavisados que insistem em
fazer uma leitura moralista do Antigo Testamento.
Os
gêneros literários do Novo Testamento
Gênero
literário do Evangelho:
O evangelho
é considerado um gênero literário e não pode ser visto simplesmente como uma
biografia histórica da vida de Jesus. Isso ficou evidente na conclusão do
Evangelho de João:
“Há,
porém muitas outras coisas que Jesus fez e que, se fossem escritas uma por uma,
creio que o mundo não poderia conter os livros que se escreveriam” (Jo 21,25).
Ele contém
material biográfico sobre Cristo, que as comunidades transmitiam oralmente e
depois os evangelistas escreveram. Na verdade, no evangelho encontramos a
pregação de Jesus e a atividade da comunidade primitiva. No evangelho
encontramos ainda: Parábolas, narrativas de milagres, cânticos, provérbios,
sentenças do Antigo Testamento encaixadas no texto, genealogias, histórias da
infância de Jesus, narrativas etc.
Gênero
literário Epistolar:
Este gênero
literário encontramos em grande parte do Novo Testamento, São ao todo 21
cartas, a maioria de Paulo, mas também de Pedro, Judas, João.
O uso de cartas para a comunicação entre as pessoas do Império Romano
era muito comum e tornou-se depois útil dentro dos objetivos da evangelização.
Era um meio muito prático e popular. A obra da evangelização não se omitiu
deste meio. Em uma Epístola existe uma variante de temas, abordados em forma
sistemática, na forma de uma circular dirigida a várias comunidades. Geralmente
no final das cartas aparece a parte Parenética, ou exortações a comunidade,
como um gênero próprio das cartas.
Gênero
literário narrativo:
No livro dos
Atos dos Apostolo, como o nome diz narra a atividade dos apóstolos Pedro e
Paulo nas primeiras comunidades.
Gênero
literário das genealogias
Este gênero
literário tem como característica, um estilo típico e usa formas esquemáticas
rígidas. Por exemplo as genealogias de Jesus encontrada na abertura do
evangelho de Mateus (cap 1)
Gênero
literário Apocalíptico
Este gênero
literário aparece no Antigo Testamento e encontramos no último livro da Bíblia
o Apocalipse e outros textos. No texto aparecem símbolos, imagens, visões e
revelações. Este gênero apareceu nos momentos de grande perseguição contra os
primeiros cristão. Nos governos dos imperadores Romanos Nero e Domiciano. Eles
ocultavam verdades para aqueles que não pertenciam as comunidades cristãs.
Gênero
literários dos hinos e cânticos
No Novo
Testamento o uso pelos autores, em especial Paulo nas cartas de textos de hinos
e cânticos usados nas celebrações litúrgicas das comunidades passam a fazer
parte das cartas. Por exemplo, o hino a Cristo encontrado em Fl 2, 6-11.
Sentenças
encaixadas de textos do Antigo Testamento.
Muito
utilizado no Novo Testamento, sentenças do Antigo Testamento, para explicar o
texto descrito. São centenas destas sentenças utilizadas.
Concluindo:
As riquezas dos gêneros literários encontrados na Bíblia
não se esgotam nestes apresentados acima, existem muitos outros, que juntamente
com as formas literárias próprias vão dando forma ao texto bíblico. Descobrir e
conhecer esta riqueza que existe no texto sagrado é um fator muito importante
que acrescentamos ao estudo das Sagradas escrituras.
Bibliografia:
Pestana, Fernando.
A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 1. ed. – Rio de
Janeiro: Elsevier, 2013. 1112 p. – (Provas e concursos)
Cegalla,
Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 48ª edição. São
Paulo, 2008.
Merlo, Levir Perea.
Metodologia
da interpretação Bíblica Hermenêutica. Sebaen, Manaus, 2021. Paginas 104
https://www.abiblia.org/ver.php?id=2759 acessado em 24 de Novembro de 2021 as 7:37 horas
ZUCK, Roy B. A Interpretação da
Bíblia: meios de descobrir a verdade da Bíblia. São Paulo: Vida Nova, 1994.
https://www.fabra.edu.br/generos-literarios-da-biblia/ acessado em 24 de Novembro de 2021 as 8:18 horas
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