Observações
para confecção do núcleo:
1.
Primeiramente tem que ver a posição do dente
no arco – pois com o núcleo metálico o profissional poderá mexer na inclinação,
se for necessário;
2.
Oclusão – pois uma coroa será
encaixada em cima do núcleo, desse modo, deve haver um espaço para essa coroa
(metalocerâmica);
3.
Função;
4.
Estrutura remanescente – analisar:
se tiver menos de 2mm (núcleo metálico fundido), mais de 2mm e for unitário
(pino de fibra de vidro); se tem fratura; intrassulcular; estrutura que restou
após a retirada da cárie (há casos de o endodontista não ter removido toda a
cárie coronária, então cabe ao protesista retirar toda essa cárie);
5.
Configuração anatômica –
analisar a anatomia do dente (mono, bi, tri, formato helicoidal, elíptico, etc).
*Radiografia inicial
- avaliação do tratamento endodôntico;
observação do tratamento endodôntico, se foi realizado com sucesso ou não. Ex:
se por acaso eu pego um dente com os 4mm de ápice calcificado (ápice vedado),
eu POSSO seguir com procedimento de confecção do núcleo (porém esse é a única
situação, em que se pode prosseguir). Sempre radiografia atual, não se basear
por radiografias antigas;
-lesões perapicais – se o
tratamento endodôntico foi feito recente pode fazer o procedimento agora se tem
lesão em um canal tratado a mais dois anos por exemplo, não fazer o
procedimento.
-selecionar instrumentos – de
acordo com o calibre do conduto (diâmetro); começa desobturando o canal com
broca gattes
*preparo do remanescente dentários
e conduto
-Isolamento Absoluto – sempre
que der, fazer o isolamento absoluto, para não contaminar o conduto;
-Remoção de restaurações
antigas, cimento e caries – (restaurações, esmalte sem apoio, esmalte e/ou
dentina cariada);
-Preparo do remanescente do
conduto
-preparo Intrarradicular:
desobturação (Gattes) e alargamento (Largo) do conduto. Nunca usar Gattes para
alargamento do canal.
*desobstrução e alargamento
-instrumentos aquecidos
(espaços digitais; alargadores manuais)
-instrumentos rotatórios
(Broca de Gattes e largo)
Não se usa a técnica de
remover guta com instrumento aquecido (67,95ºC), pois há estudos que mostra que
pode levar injúria, por aquecimento do periodonto. Usa-se somente os
instrumentos rotatórios (43ºC).
*desobstrução
-instrumentos rotatórios:
Comprimento e diâmetro
marcar os 2/3 a ser
desobturado na broca (stop ou pincel) > sempre com movimentos de entra e sai
> numeração das brocas em ordem crescente. Essa técnica também pode ser
feita com limas endodônticas, porém se torna mais demorada.
Regularização das paredes ou
Alisamento – (Brocas Largo) não esquecendo quem devem restar no
mínimo 1mm de parede!
Confecção
do Núcleo/ modelagem do núcleo fundido
2 técnicas:
·
Direta –
diretamente no dente, modela logo após a desobturação. Feita em padrão com
DuraLay > leva para o laboratório para o técnico fazer a fundição com liga
metálica. (Dica: nunca deixar à disposição do laboratório que liga escolher,
pois ele optará em escolher a mais barata. Geralmente esses ligas (baratas) são
as que sofrem muita oxidação, exemplos de dentes com raízes escurecidas)
Vantagens:
melhor adaptação, comprimento sempre adequado, permite observações de
retenções, baixo custo em relação à indireta.
Desvantagem: ter
que esculpir na hora, quando for mais de um elemento, maior tempo clínico.
Técnica
de Nealon> vaselina o conduto (pode ser o gel de glicerina hidrossolúvel
[KY]) > acrescenta resina DuraLay – Pinjet> leva-o ao conduto >
retirar apenas quando a resina estiver na fase borrachoide
·
Indireta –
molda (com silicone)> confecciona um modelo de gesso > faz-se (modela) no
modelo, com DuraLay também (não diretamente no dente)
*confecção de pino em resina
acrílica ou utilização de pinjet
Primeiro vaselinar o conduto,
pra não aderir dentro do conduto e com a técnica de nealon vai colocando no
pino e fase plástica coloca-se no conduto para modelagem radicular.
*reconstrução da porção
coronária ou utilização de nucleojet
Depois de feito a modelagem
radicular vai pra parte coronária, vai esculpindo fazendo o formato do preparo
do dente.
Em seguida manda o núcleo pro
laboratório com uma gaze umedecida por causa da contração de polimerização. E
ele vai fazer uma replica em metal.
*núcleo fundido
-verificar adaptação
(verificar a adaptação do pino através de radiografia)
-remover excessos
-irregularidades na porção
radicular
-cimentação – é feita com
cimento fosfato de zinco, cimento ionômero de vidro ou cimento resinoso
-repreparo do dente
*núcleo fundido – dentes
posteriores
1-núcleo bi ou tri-partido com
encaixes na porção coronária – divergente de algumas raízes e conferir boa
retenção
Em dentes multirradiculares entra 2/3 na raiz mais reta e mais
calibrosa. Ex: primeiro molar inferior escolhe a raiz distal porque
ela é a mais reta e mais calibrosa. No primeiro pré-molar superior que é o
dente mais irregular que tem na boca então precisa verificar na hora.
2- pino principal – canal mais
longo
Pino secundário – parapelo com
preparo mínimo
*técnica
indireta
Molda com silicone e faz um
modelo de gesso, o laboratório vai fazer o núcleo no modelo de gesso.
Ajuste do bastão de resina
acrílica
Moldagem do conduto com
silicone fluido
Vantagens:
escultura fora da boca; quando há dificuldades anatômicas; posicionamento
dental mantém vários núcleos e se consegue vê o paralelismo da face.
Desvantagens:
moldagem do canal; pior adaptação; mais etapas; maior custo
*pinos
fibroreforçados
Vantagens: pode deixar o pino
um pouco mais curto, porque a adesividade vai garantir; quando ocorre fratura
ocorre no nível cervical.
-fibra de carbono e quartzo
-fibras de carbono – não se usa
mais
-fibras de quarzo - usado
-fibras de vidro – usado
Indicados: para remanescente
coronário com mais de 2mm
Desvantagens: ele é
radiolucido, não se consegue vê na radiografia.
*seleção do pino
-maior diâmetro do pino
-menor linha de cimentação
*núcleo anatômico
-gel hidrossolúvel
-Ácido fosfórico, silano e
adesivo e fotopolimeriza
-Cimento resinoso – u200 –
autocondicionante, não precisa fazer nada no dente, apenas lava o dente, seca e
coloca o cimento u200.
Outra forma de cimentaçao do
pino é tradicional, condicionada o dente com acido fosfórico e usa o primer,
adesivo e ativador para transformar o cimento em autopolimerizavel.
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