ALVEOLITE

 

Quais as orientações devem ser dadas ao paciente logo após a intervenção?

Alimentação pastosa fria, escovação normal da cavidade bucal evitando traumatizar proximidades do alvéolo acometido, evitar bochechos por um período de 3 dias

Alimentação pastosa fria, escovação normal da cavidade bucal evitando traumatizar proximidades do alvéolo acometido, evitar bochechos vigorosos por um período de 24 horas

Alimentação líquida e quente, escovação normal da cavidade bucal evitando traumatizar proximidades do alvéolo acometido, bochechos leves após a intervenção

Alimentação normal, evitar escovação da cavidade bucal evitando traumatizar proximidades do alvéolo acometido, evitar bochechos vigorosos por um período de 3 dias

Alimentação líquida e fria, escovação normal da cavidade bucal evitando traumatizar proximidades do alvéolo acometido; bochechos leves após a intervenção

Após a intervenção clínica no alvéolo comprometido, o paciente deverá fazer uso de alimentação pastosa e fria, para evitar traumas na região do alvéolo e sangramentos que podem ocorrer quando se ingere alimentos quentes, pois o calor promove vaso dilatação. A escovação deve ser cautelosa, evitando traumas na região, mas deve ser realizada a fim de evitar acúmulo de placa bacteriana e sujidades. Os bochechos devem ser evitados nos primeiros 3 dias para que não ocorra deslocamento do coágulo do interior do alvéolo, e assim garantir a evolução do processo cicatricial. O paciente deve retornar após 5 a 7 dias ao consultório para remoção da sutura, avaliação do processo de cicatrização do alvéolo e da sintomatologia. O paciente deve ainda ser observado periodicamente (intervalo de 15 dias) para análise do reparo alveolar completo, para posteriormente ser encaminhado para o tratamento reabilitador.

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Prevenção de alveolite

Muitos pesquisadores têm estudado medidas preventivas para a alveolite, encontrando várias que são promissoras. Para mulheres em uso de contraceptivos orais, as extrações devem ser agendadas para dias sem suplementação estrógena. Vêm sendo utilizadas irrigações transoperatórias, antibióticos tópicos, antibióticos sistêmicos bem como bochechos antimicrobianos. As irrigações transoperatórias têm obtido melhores resultados, combinada com a aplicação de antibióticos no interior do alvéolo, ou bochechos com clorexidina tanto antes quanto após o procedimento cirúrgico. A tetraciclina é o antibiótico de escolha mais frequente, porém a lincomicina, a clindamicina e o metronidazol também apresentam resultados satisfatórios.