quarta-feira, 22 de novembro de 2023

CASA















 

CONSTRUÇÃO EM MANICORÉ AMAZONAS BRASIL





 

PROTESE PARCIAL REMOVÍVEL




 

MANICORÉ RIO ATININGA



 

NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES

 

Restauração direta: Amálgama, Resina Composta, Ionômero de Vidro. É feito diretamente na cavidade bucal do paciente.

Restauração indireta: Molde Alginato, Gesso Modelo. É feito fora da cavidade bucal do paciente.

Classificação das cavidades de um preparo de acordo com a localização, Extensão, Etiologia e Finalidade.

Localização: MOD, OD, OM, OP, O, D, M, V, P.

 

Extensão: números de faces (simples, compostas, complexas), (intracoronária, extracoronária (parcial e total), esses são os tipos de cavidades).

Etiologia: Classe (I, II, III, IV, V).

 

Finalidade: Terapêutica e Protética.

 

OBSERVE: São formas de preparo: Intracoronário (inlay), Extracoronário (onlay), Extracoronárias totais (overlay), porém os preparos cavitários de acordo com o número de faces podem ser denominados de:

Simples: uma      face.   (Exemplos:   Classe   I   (oclusal),   Classe   V

(vestibular)).

 

Composta: duas faces. (Exemplos: Classe II (MO)).

 

Complexa: três ou mais faces. (Exemplos: Classe II (MOD)). Classificação dos preparos cavitários de acordo com as cavidades:


1.     Podem ser classificadas de acordo com a finalidade em:

v Terapêutica.

v Protéticas.

a)    Terapêutica: São realizadas nos casos em que a lesão cariosa, abrasão, erosão, abfração, fratura ou outras lesões dos tecidos duros dos dentes tenham comprometimento a estruturas coronárias parcial ou totalmente, cujo preparo é condicionado a uma restauração individual do dente, visando à reconstrução morfológica funcional e estética.

b)    Protética: São as cavidades preparadas para servir como retentores ou apoio para prótese fixa (PPF) e removível (PPR), podendo ser realizadas tanto em dentes afetados quanto em dentes hígidos.

2.    DE ACORDO COM A PROFUNDIDADE.




 

1.  Superficial. (esmalte)

 

2.  Rasa

 

3.  Média

 

4.  Profunda

 

5.  Bastante profunda.

 

OBS: Devemos observar a polpa e a junção Amelodentinária e também se o paciente é idoso ou jovem.


Classifique a cavidade




 

quanto a:

 

a)  Localização

 

b)  Extensão

 

c)  Etiologia

 

d)  Finalidade

 

Resposta:

 

a) Localização: Vestibular (V)

 

b)  Extensão: Simples.

 

c)  Etiologia: Classe V.

 

d)  Finalidade: Terapêutica.

 

INDICAÇÃO DO PREPARO DA RESTAURAÇÃO TIPO TÚNEL:

 

Em cáries incipientes localizadas nas superfícies proximais de pré molares e molares e que apresentam cristas marginais livres de lesão.

A estrutura nobre a ser preservada na restauração tipo túnel Crista marginal.

SÃO VANTAGENS DA RESTAURAÇÃO TIPO TÚNEL


Mínima remoção da estrutura dental sadia.

 

Menor índice de infiltração marginal, uma vez que os cimentos ionoméricos aderem quimicamente a dentina, liberam flúor e, quando condicionados, possibilitam forte união com as resinas compostas.

É desnecessária a execução de retentores mecânicos adicionais.

 

Preservação do esmalte sem suporte (cristas marginais e de parede de esmalte proximal) devido à adesividade do cimento ionoméricos.

 

 

São características de cáries proximais:

 

a)    Geralmente iniciam abaixo ou ao redor do ponto de contato.

b)    Levam aproximadamente de 3 a 4 anos para invadir a dentina.

c)    Inicialmente se manifestam clinicamente como mancha marrom ou castanha - escuro.

d)    Geralmente a área de penetração da cárie na superfície do esmalte é pequena, mas quando atingem a dentina, propaga-se rapidamente.

 

Características da cavidade Slot Vertical

 

 

Ø Parede vestibular e lingual convergente para oclusal.

Ø Parede vestibular e lingual formando um ângulo de 90º com a superfície externa do dente.

Ø Parede axial plana vestíbulo lingualmente e ligeiramente expulsiva no sentido gengivo-oclusal.

Ø Parede gengival plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente e formando em dentina ângulos agudos com as paredes vestibular e lingual.


Ø Ângulo cavo-superficial definido e sem bisel.

Ø Retenções adicionais em forma de canaleta estendendo-se até perto do ângulo cavo-superficial oclusal.

Segundo os planos de corte que podemos dividir o dente em:

 

Ø Plano Horizontal: oclusal, médio, gengival (cervical)




Ø Plano Vestíbulo Lingual: M-D (divide o dente em duas porções Mesial e Distal).

Ø Plano Mésio-Distal: V-L (divide o dente em duas partes uma Vestibular e outra Lingual).

Ø

Ângulos Contidos em uma classe I simples (Oclusal=O):




Ø São 9

Ø PP

Ø PL

Ø LP

Ø VP


Ø PD

Ø MP

Ø MV

Ø DV

Ø Ângulo cavo superficial.

OBS: Exceção a regra Classe III. As junções das paredes que formam os ângulos diedros e triedros incisais Não recebem denominação das paredes que o formam.

Ângulos Diedros do ( 1º, , grupos) e Ângulos triedros da cavidade abaixo:




 

Diedro: 1º Grupo (C+C)

Diedro: 2º Grupo (C+F)

Diedro: Grupo (F+F)

Ângulos Triedros

M-V

V-P

Não Existe =0

M-P-L

M-L

M-P

 

M-P-V

D-V

L-P

 

D-P-L

D-L

D-P

 

D-P-V

= 4

=4

 

=4


                                                                            

Ângulos Diedros do (1º, , grupos) e Ângulos triedros da cavidade abaixo:




 

Diedro: 1º Grupo (C+C)

Diedro: 2º Grupo (C+F)

Diedro: Grupo (F+F)

Ângulos Triedros

G-L

G-A

A-P

V-G-A

G-V

V-A

A-P

L-G-A

G-L

L-A

=2

V-G-A

G-V

V-P

 

L-G-A

= 4

L-P

 

V-P-A

 

V-A

 

L-P-A

 

L-A

 

V-P-A

 

G-A

 

L-P-A

 

=8

 

=8

 

 

A= Axial    P=Pulpar G=Gengival V=Vestibular L= Lingual / Palatina

 

OBS: Axial é sinônimo de vertical

Ângulos que podemos encontrar em uma cavidade MDO:

Ø Ângulo Diedro do grupo:

G-L, G-V, G-L, G-V.

Ø Ângulo Diedro do grupo:

G-A, V-A, L-A, V-P, L-P,V-A ,L-A, G-A.

Ø Ângulo Diedro do grupo:

A-P, A-P


Ø Ângulo Triedro:

V-G-A, L-G-A, V-G-A, L-G-A, V-P-A, L-P-A, V-P-A, L-P-A

Ø Ângulo cavo-superficial

 

Observação importante sobre o preparo cavitário:

De acordo com o número de faces uma cavidade complexa apresenta apenas três faces envolvidas.

Um preparo cavitário mésio oclusal em um molar envolve duas faces. Uma cavidade extracoronária envolvimento de cúspide no preparo. Uma cavidade classe I envolve apenas uma face.

Em uma cavidade classe V apresenta uma face envolvida.

DENTISTICA 1

NOMECLATURA E CLASSIFICACAO DOS PREPAROS CAVITARIOS

Existem dois planos de corte que são:

Plano de corte horizontal que se divide em:

·       Plano oclusal: passa paralelo á oclusal dos dentes.

·       Plano médio: é um plano paralelo ao plano oclusal, porem passa na parte media do dente.

·       Plano cervical ou gengival. Também passa paralelo aos dois anteriores, porem na região cervical ou gengival.

Plano de corte vertical ou axial  que se divide em:

·       Plano mesio distal palatino lingual: passa mais voltado para a parte palatina lingual.

·       Plano médio: passa no sulco principal;

·       Plano mesio distal vestibular: esta mais voltado para a vestibular da estrutura anatômica.

·       Plano vestíbulo palatino ou vestíbulo lingual: começa na vestibular e corta o dente ate a palatina ou lingual.


NOMECLATURA DAS PARTES DO PREPARO CAVITARIO

Essas são as partes constituintes no preparo cavitario:

·       Paredes:

são formadas por paredes circundantes e paredes de fundo

(esta se divide em parede pulpar e axial).

OBS: Para descobrir se a parede é de fundo temos que saber que sempre atrás de uma parede de fundo existe a polpa.

OBS: o nome da parede vai ser o nome do plano que passa naquela região.

 

 

·       Ângulos: são dividos em Diedros, Triedros e cavo superficial.

 

Diedros, estes são dividos em 03 grupos:

ü 1 grupo: é formado pela parede circundante+parede circundante;

ü 2 grupo: é formado por parede circundante + parede de fundo.

ü 3 grupo: é formado por parede de fundo + parede de fundo.

 

 

TRIEDROS:

É formado por 02 paredes circundante e uma parede de fundo, aqui forma-se um ponto.

OBS: uma excessao a regra de nomeclatura dos ângulos diedros e triedros encontra-se nas cavidades de classe 3 , nas quais as junções das paredes constituintes forma os ângulos diedros e triedros incisais, não recebendo , portanto a denominação das paredes que o formam.

 

CAVO SUPERFICIAL:

Seria a fronteira, o limite.

É o ângulo formado pela junção das paredes das cavidades com a superfície externa do dente (superfície do esmalte).


A importância dele é que ele delimita aonde termina o dente e começa a restauração.

 

OBS: normalmente toda infiltração de restauração, toda reincidiva de carie ela é dada pelo ângulo cavo superficial , por isso ele deve ser bem feito.

 

CLASSIFICACAO DOS PREPAROS CAVITARIOS

São classificados de 4 formas:

·       Localização;

·       Extensão;

·       Etiologia;

·       Finalidade.

 

Classificação através da localização:

Apenas os nomes das faces envolvidas. Ex: cavidade oclusal, cavidade mesioclusal,cavidade mesioclusodistal.

 

Classificacao através da extensão:

Tem 02 tipos de classificação de acordo com a extensão do preparo; Pode ser de acordo com o numero de faces envolvidas:

·       Simples: apenas uma face envolvida;

·       Composta: duas faces envolvidas;

·       Complexo: três faces envolvidas ou mais

 

Ou de acordo com a extensão e forma do preparo.

·       IN LAY: É também conhecida como intracoronaria , aqui esta dentro da coroa e não tem envolvimento de nenhuma cúspide.

·       On LAY: é quando uma cúspide foi perdida ou pela carie ou fratura dentaria (aqui ha reconstrução de sulco, forma, função e etc...).

·       EXTRACORONARIO TOTAL: Aqui todas as cúspides foram perdidas (é também conhecida como coroa total), aqui utilizamos coroas de metal, cerâmica, ouro, resina e etc...para reparar a função,mastigação,estética e etc...

 

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A ETIOLOGIA


                                                                           

·       Classe I

·       Classe II;

·       Classe III;

·       Classe IV;

·       Classe V.

CLASSE I

ü Acomete a região de cicatrículas e fissuras normalmente dos dentes posteriores;

ü Pode também acometer a face palatina dos dentes anteriores. (cíngulo de incisivos e caninos).

 

CLASSE II

ü Acomete as proximais dos dentes posteriores.

 

CLASSE III

ü Acomete as proximais de dentes anteriores , sem acometer o ângulo incisal.

 

CLASSE IV

ü Ocorre quando a perda do ângulo inciso proximal. (não importa se esse ângulo é mesial ou distal).

 

CLASSE V

ü Acomete a regiao cervical de todo e qualquer dente (apenas na região vestibular e lingual).

 

MODIFICACOES DA CLASSIFICACAO DE BLACK SÃO DUAS:

ü Classe VI de Howard e Simom: são cavidades preparadas na ponta de cúspides de dente posterior ou bem na incisal dos incisivos.

ü Classe I de Sockwell: Cavidades preparadas em cicatrículas e fissuras incipientes (de ponto) na face vestibular dos dentes anteriores.

OBS: um outro tipo de cavidade que iremos encontrar é o :


                                                                           

ü Slot vertical de Markley: faz se o movimento com a broca que acessa somente a carie que esta na proximal, mantendo a integridade da oclusal.

ü Slot horizontal: entra com a broca horizontalmente ;

ü É muito mais conservador;

ü Não precisa retirar a crista marginal;

ü retira a carie fazendo a limpeza no ponto de contato.

ü Aqui para fazer o acesso você precisa de duas situações para acessar a horizontal: 1. O paciente precisa ter um diastema e 2. O paciente precisa ter uma ausência de um elemento dentário próximo ao dente que será trabalhado.

ü Cavidade tipo túneo: faz- se um acesso por baixo da carie , mantendo a crista marginal.

ü OBS: A crista marginal é uma estrutura de reforço do dente e devemos tentar mante-la quando for possível.

 

CLASSIFICACAO QUANTO A FINALIDADE

ü TERAPEUTICA: O paciente tem carie e você vai precisar remover a carie e fazer uma restauração, ou seja fazer um tratamento no paciente.

ü Protética: nesse caso o paciente não tem carie , porem você deve fazer um preparo para ajustar a prótese. OBS: alem de terapêutica ela pode ser patológica , ou seja é aquela cavidade formada pelo processo carioso , e em seguida, após retirar o tecido cariado e faz –se o preparo com a cavidade para receber o material restaurador , ela passa a se chamar terapêutica.

 

As cavidades podem ser classificadas de acordo com a sua profundidade em:

·       Superficial;

·       Rasa;

·       Media;

·       Profunda;

·       bastante profunda.

OBS: existem duas estruturas do dente que usamos como referencia para classificar quanto a profundidade que são: a junção amelo


                                                                           

dentinaria , onde , quanto mais próximo a cavidade estiver da JAD, mais rasa e superficial ela é. E também temos como referencia a polpa, quanto mais perto da polpa, mais profunda ela é.

 

 

Exercício

1)    Classifique a cavidade

 

 

 

 


quanto a:

a)  Etiologia Classe I

b)  Extensão Composta

c)  Localização OP

d)  Finalidade Terapêutica

Existe classe I (simples, composta e complexa)


 

a)  Etiologia Classe II

b)  Extensão Composta

c)  Localização OM

d)  Finalidade Terapêutica


 

 

2)  Diga quantos ângulos em uma cavidade classe II.




a)  Diedro do grupo 4

b)  Diedro do grupo 6

c)  Diedro do grupo 1

d)  Triedro 6

3)  Em que dente usamos os seguintes grampos:


a)  W8A 14A - Molares parcialmente erupcionados.

b)  210 - 211- Dentes anteriores (Incisivos e Caninos)

c)  207- Pré-molares

d)  200- 205 - Molares

e)  14A Molares parcialmente erupcionados

f)  206 209 Pré-molares

g)  26 e 28- Molares com pouca retenção

h)  212 Retração gengival em Classe V

I)  212 L e 212 R Permite a restauração simultânea de cavidade classe V em dentes adjacentes

J)  W8A e 26 Ambos recomendados para o isolamento de dentes posteriores, especialmente quando os mesmos apresentam coroas curtas e/ou expulsivas situações nas quais o uso dos grampos convencionais é bastante difícil.

4)  O que deve ser incluído em um preparo para amálgama? R= Forma de contorno

5)  O que é Smear Layer?

Saliva, sangue, colágeno, óleo etc. Camada de partículas agregadas resultantes do preparo cavitário, formadas por restos adamantinos e dentinário.

6)  Não podemos usar para limpar cavidade de Resina Composta. Água Oxigenada 10 volume = Libera oxigênio livre no dente e na hora de por o sistema adesivo, ele não polimeriza corretamente na presença de oxigênio e assim acontece o desprendimento da restauração.

Flúor em gel = Inibe a polimerização do sistema adesivo pela sua composição química e assim acontece uma falta de adesão da restauração com o dente.

OBS: Devemos usar

Água de cal = solução a base de hidróxido de cálcio. Gluconato de Clorexidine 2%

Hibridização Dentinária Adesiva Ácido fosfórico 37% (15s)

OBS: Devemos usar no Amálgama

Água Oxigenada 10 volume = S. mutans cocos Gram positivo e anaeróbico (privado do contato de oxigênio) flúor provoca lise.


Flúor em gel = elemento mais eletronegativo da tabela periódica se une a carga positivas e provoca lise bacteriana.

Água de cal = substância alcalina (Ph acima de 7) quando a bactéria respira ela produz ATP e elimina ácido ( ciclo de Krebs). A substância alcalina neutraliza o ambiente ácido e a bactéria morre. Gluconato de Clorexidine 2% (bactericida e antimicrobiano) Hibridização Dentinária Adesiva

Ácido fosfórico 37% (15s) quando se faz isso, eleva o ph para menos 0,35%.

OBS: O ataque ácido em:

Esmalte 30s Dentina 15s Larvagem 30s

7)  O que deve ter em uma cavidade Classe II?

Caixa Oclusal

·       Abertura vestibulolingual na região do istmo com ¼ de distância entre os vértices das cúspides correspondentes;

·       Parede pulpar plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente;

·       Paredes vestibular, lingual, mesial e distal convergente para oclusal;

·         Ângulos diedros do segundo grupo ligeiramente arredondados;

·       Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel

 

Caixa proximal

·       Paredes vestibular e lingual convergente para oclusal, acompanhando a inclinação das faces correspondentes;

·       Curva reversa de Hollenback nas paredes vestibular e lingual, formando um ângulo de 90º com a superfície proximal do dente;

·       Parede axial plana vestibulolingualmente e ligeiramente expulsiva no sentido gengivo-oclusal;

·       Parede gengival plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente, formando ângulos definidos com as paredes vestibular e lingual;

·       Ângulo axiopulpar arredondados;

·       Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel.

 

8)  Qual é o ângulo formado por duas paredes de fundo? Ângulo Diedro do 3º grupo (F+F)


9)  Quais são as características de uma cavidade classe I para Amálgama?

Segundo Baratieri

Ø Ângulos internos arredondados, obtidos graças ao uso das brocas 329 e 330.

Ø Parede pulpar relativamente paralela ao plano oclusal

Ø Espaço suficiente para, pelo menos, 1,5 mm de amálgama no corpo da restauração, seja às expensas da profundidade do preparo ou da execução de uma escultura rasa;

Ø Ausência de esmalte sem suporte dentinário;

Ø Paredes circundantes mesial e distal paralelas ou levemente divergentes para oclusal;

Ø Paredes circundantes vestibular e palatina/lingual com leve convergência para oclusal;

Ø Ângulo com cerca de 70º entre a superfície da restauração e as paredes vestibular e lingual/ palatal, de modo a conferir espessura adequada ao amálgama na região das margens, sem comprometer a resistência do remanescente.

 

Segundo Mondelli

 

Quando se utiliza a broca 245 e 556

 

·       Abertura vestibulolingual na região do istmo com ¼ de distância entre os vértices das cúspides correspondentes;

·       Parede pulpar plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente;

·       Paredes vestibular, lingual, mesial e distal convergente para oclusal;

·         Ângulos diedros do segundo grupo ligeiramente arredondados;

·       Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel

 

Com relação ao preparo cavitário classe II de ROGGENKAMP com acesso vestibular “Slot horizontal”, este tipo de preparo está indicado em casos selecionados, onde a lesão cariosa encontra-se em estágio inicial e com acesso favorável por vestibular ou lingual, não envolvendo a superfície oclusal. Segundo Bueno & Busato é uma cavidade indicada preferencialmente, para dentes com coroa clínica alongada considerando-se que é realizada abaixo do ponto de contato


ou próximo a junção amelo-cementária. Inicialmente o dente deve ser examinado para calcular a quantidade de estrutura sadia e observar a saúde gengival já que isso é imprescindível nesse tipo de preparo, pois, com a gengiva interpapilar hiperplasiada, não há como obter acesso. É importante que as radiografias interproximais sejam analisadas para determinar o local da abertura da cavidade que deve ser efetuada segundo o autor com fresa nº329 em alta rotação, com acesso por vestibular ou lingual próximo à lesão de cárie. Uma tira de matriz metálica deve ser colocada no dente adjacente protegendo- o, evitando que sua estrutura seja atingida inadvertidamente pela fresa. Com a mesma fresa em baixa rotação, deve se dar a forma interna ao preparo. É importante ressaltar que para detectar qualquer remanescente de cárie ou hipocalcificação pode-se curar a cavidade ou utilizar luz transiluminadora. Nessa fase deve-se analisar a adequação de estruturas marginais e tomar a decisão de continuar o preparo conservador ou levar o preparo a uma forma mais convencional.

O contorno para acesso do preparo deve ser tão longo no sentido ocluso-cervical quanto à extensão de cárie.

Após a remoção de cárie, deverão ser feitas canaletas retentivas com uma fresa esférica ¼ nas paredes cervical e oclusal e o ângulo cavossuperficial deverá ficar próximo a um ângulo de 90º.

 

Características da cavidade slot horizontal e exemplo desse tipo de cavidade.

Ø Paredes   circundantes   formando   ângulos   retos   com    a superfície externa do dente;

Ø Parede axial paralela á superfície mesial;

Ø Ângulos internos arredondados;

Ø Retenções adicionais nas paredes gengival e oclusal;

Ø Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel.

Ø Ex: Cavidade tipo túnel

OBs: A Slot Horizontal é indicado quando tem diastemas e também tem dente isolado na arcada, ex: o 22 estando sozinho

Com relação aos ângulos existentes em uma cavidade, citaremos a exemplos de ângulos diedros, triedros e cavossuperficial.


                                                                           

Ângulos Diedros:

grupo (C+C): Formado pela junção das paredes circundantes. Ex: gengivo-lingual; vestíbulo-gengival.

2º grupo (C+F): Formado pela junção de uma parede circundante com uma parede de fundo. Ex: línguo-pulpar; gengivo-axial.

grupo (F+F): Formado pela junção das paredes de fundo da cavidade. Ex: axiopulpar e pulpo-axial.

Triedros – Formado pela junção de três paredes e é denominado de acordo com suas respectivas combinações. Ex: vestíbulo-pulpo-axial; línguo- gengivo-axial.

Cavossuperficial Formado pela junção das paredes da cavidade com uma superfície externa do dente. Ex: face oclusal unida com uma parede de fundo; face oclusal unida com uma parede de fundo e ambos biselados.

Exceção: A Classe III. As junções das paredes que formam os ângulos diedros e triedros incisais NÃO recebem denominações das paredes que o formam.

Com relação à Classificação ARTIFICIAL das cavidades, como elas foram classificadas por Black, elas podem ser:

Classe I: Cavidades preparadas em regiões de má coalescência de esmalte, cicatrículas e fissuras, na face oclusal de pré-molares e molares; 2/3 oclusais da face vestibular dos molares e na face lingual dos incisivos superiores; ocasionalmente, na face palatina dos molares superiores.

Classe II: Cavidades preparadas nas faces proximais dos pré-molares e molares.

Classe III: faces proximais dos incisivos e caninos, sem remoção do ângulo incisal.

Classe IV: faces proximais dos incisivos e caninos, com remoção do ângulo incisal.

Classe V: terço gengival das faces vestibular e lingual de todos os dentes.

Modificação


Classe I de Sock Well

Classe II de Howard e Simon “Slot” vertical de Markley Tipo Túnel