terça-feira, 30 de novembro de 2021

NÚCLEO METÁLICO FUNDIDO

 

Observações para confecção do núcleo:

1.    Primeiramente tem que ver a posição do dente no arco – pois com o núcleo metálico o profissional poderá mexer na inclinação, se for necessário;

2.    Oclusão – pois uma coroa será encaixada em cima do núcleo, desse modo, deve haver um espaço para essa coroa (metalocerâmica);

3.    Função;

4.    Estrutura remanescente – analisar: se tiver menos de 2mm (núcleo metálico fundido), mais de 2mm e for unitário (pino de fibra de vidro); se tem fratura; intrassulcular; estrutura que restou após a retirada da cárie (há casos de o endodontista não ter removido toda a cárie coronária, então cabe ao protesista retirar toda essa cárie);

5.    Configuração anatômica – analisar a anatomia do dente (mono, bi, tri, formato helicoidal, elíptico, etc).

*Radiografia inicial

- avaliação do tratamento endodôntico; observação do tratamento endodôntico, se foi realizado com sucesso ou não. Ex: se por acaso eu pego um dente com os 4mm de ápice calcificado (ápice vedado), eu POSSO seguir com procedimento de confecção do núcleo (porém esse é a única situação, em que se pode prosseguir). Sempre radiografia atual, não se basear por radiografias antigas;

-lesões perapicais – se o tratamento endodôntico foi feito recente pode fazer o procedimento agora se tem lesão em um canal tratado a mais dois anos por exemplo, não fazer o procedimento.

-selecionar instrumentos – de acordo com o calibre do conduto (diâmetro); começa desobturando o canal com broca gattes

*preparo do remanescente dentários e conduto

-Isolamento Absoluto – sempre que der, fazer o isolamento absoluto, para não contaminar o conduto;

-Remoção de restaurações antigas, cimento e caries – (restaurações, esmalte sem apoio, esmalte e/ou dentina cariada);

-Preparo do remanescente do conduto

-preparo Intrarradicular: desobturação (Gattes) e alargamento (Largo) do conduto. Nunca usar Gattes para alargamento do canal.

*desobstrução e alargamento

-instrumentos aquecidos (espaços digitais; alargadores manuais)

-instrumentos rotatórios (Broca de Gattes e largo)

Não se usa a técnica de remover guta com instrumento aquecido (67,95ºC), pois há estudos que mostra que pode levar injúria, por aquecimento do periodonto. Usa-se somente os instrumentos rotatórios (43ºC).

 

*desobstrução

-instrumentos rotatórios:

Comprimento e diâmetro

marcar os 2/3 a ser desobturado na broca (stop ou pincel) > sempre com movimentos de entra e sai > numeração das brocas em ordem crescente. Essa técnica também pode ser feita com limas endodônticas, porém se torna mais demorada.

Regularização das paredes ou Alisamento – (Brocas Largo) não esquecendo quem devem restar no mínimo 1mm de parede!

 

Confecção do Núcleo/ modelagem do núcleo fundido

2 técnicas:   

·         Direta – diretamente no dente, modela logo após a desobturação. Feita em padrão com DuraLay > leva para o laboratório para o técnico fazer a fundição com liga metálica. (Dica: nunca deixar à disposição do laboratório que liga escolher, pois ele optará em escolher a mais barata. Geralmente esses ligas (baratas) são as que sofrem muita oxidação, exemplos de dentes com raízes escurecidas)

Vantagens: melhor adaptação, comprimento sempre adequado, permite observações de retenções, baixo custo em relação à indireta.

Desvantagem: ter que esculpir na hora, quando for mais de um elemento, maior tempo clínico.

Técnica de Nealon> vaselina o conduto (pode ser o gel de glicerina hidrossolúvel [KY]) > acrescenta resina DuraLay – Pinjet> leva-o ao conduto > retirar apenas quando a resina estiver na fase borrachoide

 

·         Indireta – molda (com silicone)> confecciona um modelo de gesso > faz-se (modela) no modelo, com DuraLay também (não diretamente no dente)

*confecção de pino em resina acrílica ou utilização de pinjet

Primeiro vaselinar o conduto, pra não aderir dentro do conduto e com a técnica de nealon vai colocando no pino e fase plástica coloca-se no conduto para modelagem radicular.

 

 

*reconstrução da porção coronária ou utilização de nucleojet

Depois de feito a modelagem radicular vai pra parte coronária, vai esculpindo fazendo o formato do preparo do dente.

Em seguida manda o núcleo pro laboratório com uma gaze umedecida por causa da contração de polimerização. E ele vai fazer uma replica em metal.

*núcleo fundido

-verificar adaptação (verificar a adaptação do pino através de radiografia)

-remover excessos

-irregularidades na porção radicular

-cimentação – é feita com cimento fosfato de zinco, cimento ionômero de vidro ou cimento resinoso

-repreparo do dente

*núcleo fundido – dentes posteriores

1-núcleo bi ou tri-partido com encaixes na porção coronária – divergente de algumas raízes e conferir boa retenção

Em dentes multirradiculares entra 2/3 na raiz mais reta e mais calibrosa. Ex: primeiro molar inferior escolhe a raiz distal porque ela é a mais reta e mais calibrosa. No primeiro pré-molar superior que é o dente mais irregular que tem na boca então precisa verificar na hora.

2- pino principal – canal mais longo

Pino secundário – parapelo com preparo mínimo

*técnica indireta

Molda com silicone e faz um modelo de gesso, o laboratório vai fazer o núcleo no modelo de gesso.

Ajuste do bastão de resina acrílica

Moldagem do conduto com silicone fluido

Vantagens: escultura fora da boca; quando há dificuldades anatômicas; posicionamento dental mantém vários núcleos e se consegue vê o paralelismo da face.

Desvantagens: moldagem do canal; pior adaptação; mais etapas; maior custo

*pinos fibroreforçados

Vantagens: pode deixar o pino um pouco mais curto, porque a adesividade vai garantir; quando ocorre fratura ocorre no nível cervical.

-fibra de carbono e quartzo

-fibras de carbono – não se usa mais

-fibras de quarzo - usado

-fibras de vidro – usado

Indicados: para remanescente coronário com mais de 2mm

Desvantagens: ele é radiolucido, não se consegue vê na radiografia.

*seleção do pino

-maior diâmetro do pino

-menor linha de cimentação

*núcleo anatômico

-gel hidrossolúvel

-Ácido fosfórico, silano e adesivo e fotopolimeriza

-Cimento resinoso – u200 – autocondicionante, não precisa fazer nada no dente, apenas lava o dente, seca e coloca o cimento u200.

Outra forma de cimentaçao do pino é tradicional, condicionada o dente com acido fosfórico e usa o primer, adesivo e ativador para transformar o cimento em autopolimerizavel.

Lenda é uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos.

 


De caráter fantástico e/ou fictício, as lendas combinam fatos reais e históricos com fatos irreais que são meramente produto da imaginação humana.

Com exemplos bem definidos em todos os países do mundo, as lendas geralmente fornecem explicações plausíveis, e até certo ponto aceitáveis, para coisas que não têm explicações científicas comprovadas, como acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.

Podemos entender que Lenda é uma degeneração do Mito. Como diz o dito popular "Quem conta um conto aumenta um ponto", as lendas, pelo fato de serem repassadas oralmente de geração a geração, sofrem alterações à medida em que vão sendo recontadas.

As Lendas no Brasil são inúmeras, influenciadas diretamente pela miscigenação na origem do povo brasileiro. Devemos levar em conta que uma lenda não significa uma mentira, nem tão pouco uma verdade absoluta, o que devemos considerar é que uma história para ser criada, defendida e o mais importante, ter sobrevivido na memória das pessoas, ela deve ter no mínimo uma parcela de fatos verídicos.

Muitos pesquisadores, historiadores, ou folcloristas, afirmam que as lendas são apenas frutos da imaginação popular, porém como sabemos as lendas em muitos povos são "os livros na memória dos mais sábios".

 

LENDAS DA REGIÃO NORTE

                                                                      

Açaí, Bicho-papão, Boitatá, Boto, Caipora, Capelobo, Cobra Grande (Cobra Honorato)

Curupira, Diabinho da Garrafa, Guaraná,  Iara,  Lobisomem,  Lua,  Mandioca, Mapinguari,

Matinta Perera, Muiraquita, Mula-Sem-Cabeça, Onça Maneta, Peixe-Boi, Pirarucu, Saci Pererê, Sol, Vitória-Régia.

 

 

Ø Quais dessas lendas você conhece e de que se trata ?

Herodes

 

Após a menção do nome de Herodes, a pergunta que se deve  imediatamente seguir é: "Qual deles?". A história dessa mal afamada   família percorre todo o relato dos evangelhos e chega ao livro de Atos. A árvore genealógica resumida é como se segue:

Herodes, o Grande: Assassinou as crianças de Belém, numa tentativa de encontrar e matar o menino Jesus (Mateus 2:1-16).

Herodes Arquelau, Herodes Antipas, Herodes Filipe: Eram todos filhos de Herodes, o Grande. Arquelau assumiu o trono quando seu pai morreu. José foi avisado por Deus para evitá-lo e, assim, mudou-se com Maria e com Jesus para a Galiléia ao retornarem do Egito (Mateus 2:19-23). Arquelau foi mais tarde banido pelos romanos e substituído pelos supervisores que nomearam (depois de algum tempo foi Pilatos). Antipas e Filipe não receberam territórios menores (Lucas 3:1). Antipas era o "tetrarca" da Galiléia, e foi também o que tomou parte no julgamento de Jesus.

Herodes Agripa I, Herodes Agripa II: Neto e bisneto de Herodes, o Grande. Agripa I matou Tiago e aprisionou Pedro em algumas das primeiras perseguições contra a igreja. Ele foi ferido com vermes e morreu (Atos 12:1-23). Agripa II ouviu o apóstolo Paulo se defender e "quase foi persuadido" a se tornar cristão (Atos 25:13-26:32).

Sabemos um pouco de como Herodes (Antipas) era antes de participar do julgamento de Jesus. Sua perversidade era bem conhecida, e o próprio Senhor advertiu sobre sua influência imoral. ("Vede, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes", Marcos 8:15.) Essa advertência se baseava, em parte, sem dúvida no modo em que Herodes se conduziu no caso de Herodias. Ela era esposa de Filipe, irmão de Antipas, mas este a seduziu e desposou (Marcos 6:17-18). João Batista o condenou quanto a isso e, por conseguinte, foi aprisionado. Herodias queria vê-lo morto, mas Herodes "temia a João, sabendo que era homem justo e santo". Mais tarde, porém, cercado de amigos, Herodes fez um juramento à filha de Herodias após ela o haver entretido com uma dança provocante. Como a mãe insistiu, a jovem pediu "num prato, a cabeça de João Batista" (Mateus 14:8). O orgulho de Herodes era muito grande e, em vez de recusar e passar pela vergonha diante dos amigos, ele ordenou a morte do inocente. Ações como essa lhe conseguiram uma reputação. Em algum momento, Jesus referiu-se a ele como "essa raposa" (Lucas 13:32).

A parte que Herodes teve no julgamento de Jesus resultou de um quadro de circunstâncias pouco comum. Herodes foi investido de autoridade somente sobre a Galiléia. A prisão e o julgamento de Jesus ocorreram em Jerusalém. Como, então, Herodes teve alguma participação? Aconteceu que Herodes estava de visita em Jerusalém no momento em que Jesus foi preso. Sua presença provavelmente foi uma estratégia política para permanecer nas boas graças dos judeus por meio da demonstração de respeito pela Páscoa deles. Pilatos, o procônsul da Judéia, estava com um problema. Ele sabia que Jesus era inocente e assim o afirmou ("Não vejo neste homem crime algum", Lucas 23:4). Mas, mesmo assim, precisava agradar os judeus. Quando soube que Jesus provinha da Galiléia, Pilatos viu uma possibilidade de escapar do dilema. Rapidamente enviou Jesus a Herodes, alegando que Jesus era da "jurisdição de Herodes" (Lucas 23:5-7). Lucas nos fornece o único relato do que aconteceu (Lucas 23:8-11).

A princípio, Herodes mostrou a alegria que sentia de, por fim, se encontrar com esse homem de quem tanto havia ouvido falar. Aliás, ele estava querendo ver Jesus há muito tempo e esperava testemunhar pessoalmente um milagre. Tinha muitas perguntas para Jesus, mas o Mestre não dava nenhuma resposta S nenhum "divertimento" para esse adúltero e assassino. E, assim, enquanto os judeus ouviam e continuavam o bombardeio de acusação infundadas, Herodes e seus soldados caçoavam de Jesus. Começaram a humilhá-lo, vestindo-o e enviando-o de volta a Pilatos. O desprezo de Herodes pelo Salvador era óbvio, mas ele não o podia condenar. Aparentemente, mandou dizer a Pilatos que ele, também, não achava em Jesus "nenhuma culpa" (Lucas 23:14-15). Nisso vemos algo da verdadeira natureza deste homem. Ele maltratou e humilhou alguém que era, segundo suas próprias palavras, inocente S tudo evidentemente numa tentativa de preserver uma boa posição política junto aos judeus. Certamente Jesus estava certo quando o chamou de "raposa".

Como devemos ver a participação de Herodes no processo que levou Jesus à morte? Os cristãos primitivos o consideravam uma peça principal de tudo o que ocorreu e o tinham por plenamente culpado. Para eles estavam juntos "Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel" no grupo que "se ajuntaram" contra Jesus (Atos 4:27). Será que ele alguma vez mudou? Ao que tudo indica, não. A História conta-nos que mais tarde ele foi banido pelo Imperador romano Calígula (sendo persuadido pelo próprio sobrinho de Herodes, Agripa I) e teve uma morte lamentável.

Herodes queria encontrar-se com Jesus. Ele tinha ouvido sobre as obras poderosas de Jesus e até esperava testemunhar um milagre. Mas, ao fim, considerava Jesus apenas uma curiosidade S um ninguém descartável para as ambições políticas dele. Desde então, quantos não se aproximaram do Senhor por curiosidade, para depois rejeitá-lo como Salvador em benefício de desejos próprios?

-por Greg Gwin

ERICKSON, MILLARD J. Introdução à teologia sistemática. São Paulo: Vida Nova, 2015.

 

Millard J. Erickson é Ph.D. pela Northwestern University. Foi professor no Bethel Seminary durante muitos anos. Atualmente leciona no Western Seminary, nos Estados Unidos. No Brasil, tornou-se bastante conhecido por causa desta obra publicada por Edições Vida Nova.

Introdução a teologia sistemática, trata-se de uma obra concisa e profunda. Além de apresentar uma excelente introdução ao assunto, o autor aborda temas como: fazer teologia, a revelação de Deus, a natureza de Deus, a obra de Deus, a humanidade, o pecado, a pessoa de Cristo, a obra de Cristo, o Espirito Santo, Salvação, a igreja, as últimas coisas ou escatologia. É sine qua non adentar no universo protestante acadêmico-teológico sem conhecer a Obra de Millard Erickson, que com seus escritos tem se mostrado um dos maiores teólogos protestantes da atualidade. Obra a qual, portanto, tem o objetivo de oferecer uma preparação e uma transição para o livro Christian Theology. Este livro se harmoniza em estilo e em perspectiva com aquela obra mais ampla, sendo que muitos períodos foram dela copiadas, sem nenhuma modificação. Os estudantes e outras pessoas que desejarem discussões mais longas de algumas das questões aqui levantadas, ou exposições de alguns tópicos não abordados aqui, são incentivados a consultar a outras obras. A posição de Millard J. Erickson é descrito como firmemente evangélico, pois se refere constantemente à tradição da igreja, e também menciona contribuições filosóficas e teológicas modernas, sendo, isto um texto bem atual, conservadora, moderadamente calvinista, batista e pré - milenista pós - tribulacionista.

Estudar teologia de forma de per si não nos traz um bom rendimento, por outro lado, focar em um objetivo seria muito mais proveitoso. Dessarte, pode-se indagar: Qual a contribuição da teologia sistemática? Principalmente no que diz a introdução a teologia sistemática. Enveredado por uma doutrina ampla e bem organizada o livro mostra como o estudo foi de suma importância para o aprendizado dos leitores ao longo dos anos, pois a palavra doutrina pode se mostrar um tanto ameaçadora. O porquê ela evoca visões de crenças muito técnicas, difíceis e abstratas, talvez apresentadas de forma dogmática. A doutrina cristã é apenas a declaração das crenças mais fundamentais do cristão: crenças sobre a natureza de Deus; sobre a ação dele; sobre nós, que somos criaturas dele; e sobre o que Deus fez para nos trazer à comunhão com ele. Destarte a obra de Millard J. Erickson tem uma ênfase bíblica muito forte, tornando-se uma persona grata, por esta contribuição. A teologia sistemática não examina cada livro da Bíblia separadamente, mas procura juntar em um todo coerente o que toda a Escritura afirma sobre dado tópico, tal como o pecado do homem.

Millard J. Erickson relata contribuições importantes nos primeiros capítulos porque menciona debates importantes sobre a natureza da teologia e o método teológico e as contextualizações deles, ou seja, aprecia-se como um dos melhores capítulos da obra citada. Ora o alvo do labor teológico é reconceituar verdades bíblicas atemporais de forma que sejam compreensíveis às pessoas que vivem hoje. No tocante o contexto contemporâneo da teologia, as abordagens para atualizar as mensagens cristãs, o elemento permanente no cristianismo, a natureza da atualização e os critérios de permanência na doutrina.

Millard J. Erickson explana de forma clara a natureza do pecado, mas mesmo assim, o autor do livro menciona que a doutrina do pecado não é um tópico fácil de discutir em nossos dias. Há vários motivos para isso. Um, é que o pecado, como a morte, não é um assunto agradável ou divertido. Ele nos deprime. Não gostamos de pensar em nós mesmos como pessoas ruins ou más. Mas a doutrina do pecado nos ensina que é isso que somos por natureza. Não só os indivíduos reagem contra esse ensino negativo, como se difunde, em nossa sociedade, uma ênfase na atitude mental positiva. Essa ênfase quase tem se tornado um novo tipo de legalismo, em que a proibição principal é: “não dirás nada negativo”. Embora muitas pessoas desconheçam o tópico ou sintam-se incomodadas com ele, é imperativo discutirmos essa doutrina. A Bíblia apresenta uma série de perspectivas quanto a natureza do pecado. O pecado é uma inclinação interior, ou seja, o pecado não é simplesmente atos errados, mas também pecaminosidade. É uma disposição interior inerente que nos inclinar para atos errados. Aqui, os motivos são praticamente tão importantes quanto as ações. Assim, Jesus usou, para condenar a ira e a cobiça, a mesma veemência que usou contra o homicídio e o adultério (Mt 5:21-22, 27,28). Pecado é rebelião e desobediência. A Bíblia entende que todas as pessoas estão com a verdade de Deus. Paulo nota que isso inclui até mesmo os gentios, que, embora não tenham a revelação especial, têm a lei de deus escrita no coração (Rm 2:14,15). A incapacidade de crer na mensagem, particularmente quando ela é apresentada de forma expressa e exclusiva, é desobediência ou rebelião contra Deus. Deveras o pecado implica incapacidade espiritual. Ele altera nossa condição interior, nosso caráter. Ao pecar, tornamo-nos como que deformados ou distorcidos. O pecado é o cumprimento incompleto dos padrões de Deus. Um elemento comum que perpassa todas as características bíblicas do pecado é a ideia de que o pecador falhou no cumprimento da lei de Deus. Pode também ser classificado como o desalojar Deus. Colocar outra coisa, qualquer coisa, no lugar supremo que pertence a Deus é pecado.

O ensino Bíblico da perspectiva evangélica, o problema está no fato de que os homens são pecadores por natureza e vivem num mundo em que forças poderosas os induzem a pecar. É importante observar em primeiro lugar que o pecado não é causado por Deus. Tiago descarta rapidamente essa ideia que seria, provavelmente, muito atraente para alguns: ninguém, ao ser tentado, diga: sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo ninguém tenta.

Fato ao qual chamou atenção foi a Salvação, por conseguinte a doutrina da salvação abrange uma área ampla e complexa do ensino bíblico e experiência humana. Dessarte, é necessário distinguir entre as suas diferentes facetas. Embora pudéssemos organizar o material de muitas formas diferentes, optou-se por utilizar um regime temporário, de acordo com a princípio, e depois conclusão. Capítulos 45 e 46 negócio com o começo da vida cristã. A conversão e a regeneração (Capítulo 45) são aspectos subjetivos do início da vida cristã; quantidade de mudança dentro de nós mesmos, a nossa condição espiritual. A conversão é esta mudança visto a partir da perspectiva humana; regeneração é a alteração a partir da perspectiva de Deus. A união com Cristo, justificação e aprovação (capítulo 46), por outro lado, são os aspectos objetivos do início da vida cristã; principalmente os relacionados com o relacionamento entre as pessoas e Deus. No entanto, como todos os seres humanos estão perdidos no pecado, espiritualmente cegos e incapazes de acreditar, Deus deve intervir atuando em algum momento entre a sua decisão eterna e a conversão do indivíduo dentro do tempo. Esta atividade se chama Deus ou dinheiro recurso especial.

Para a Escritura é claro que há uma chamada geral para a salvação, um convite a todas as pessoas. Jesus disse: "Vinde a mim, todos os que estais e estão sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mateus 11:28). Há uma dimensão universal à declaração encontrada em Isaías: "Olhai para mim, e sereis salvos, todos os confins da terra" (Is. 45: 22a). Esta passagem combina uma ênfase na exclusividade da universalidade de Deus com a sua oferta. Além disso, quando Jesus disse: "Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos" (Mateus 22:14) foi provavelmente referindo-se ao convite universal de Deus. Mas note a distinção aqui entre chamada e escolha. Aqueles que são escolhidos são os objetos especiais de Deus chamada ou dinheiro.

Várias referências no Novo Testamento à chamada de Deus significa que nem todo mundo vai ser chamado. Por exemplo, em Romanos 8:30, Paulo escreve: "E aos que predestinou, também os chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou. "Aqui as classes dos predestinados, chamados, justificados e glorificados parecem ter a mesma extensão. Se assim for, as chamadas devem ser eficazes, daqueles que são chamados realmente salvou. Também, refere-se à eficácia desta chamada em 1 Coríntios 1: 9: "Deus é fiel, por quem fostes chamados à comunhão com seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor." Outras referências ao chamado de Deus em dinheiro especial incluem Lucas 14:23; Romanos 1: 7; 11:29; 1 Coríntios 1: 23-24, 26; Efésios 1:18; Filipenses 3:14; 1 Tessalonicenses 2:12; 2 Tessalonicenses 2:14; 2 Timóteo 1: 9; Hebreus 3: 1; 2 Pedro 1:10.

A vida cristã, pela sua própria natureza e definição, representa algo muito diferente da forma como eles viviam antes. Em contraste com a morte do pecado e falhas, é uma nova vida. Embora ao longo da vida e até mesmo a eternidade, tem um ponto de partida particular. "Uma viagem de centenas de quilômetros começa com um único passo", disse o filósofo chinês Lao-tzu. E assim é com a vida cristã. O primeiro passo da vida cristã é chamada conversão. O ato de virando as costas para o nosso pecado e se arrepender voltar-se para Cristo em fé. A imagem de afastar-se do pecado é encontrada tanto no Antigo e Novo Testamento. No livro de Ezequiel lemos a palavra de Deus ao povo de Israel: "Por isso, ó casa de Israel, vou julgar cada um segundo os seus caminhos, diz o Senhor.

No entendimento de Millard J. Erickson, a conversão, ou seja, o envolvimento do arrependimento e fé ocorre antes da regeneração. Uma questão observada que o livro não menciona é o alcance da expiação, e isto talvez seja compreensível, em parte, levando em conta o público-alvo da referida obra. Também não é mencionada nem debatida a doutrina dos pactos e alianças. No restante, Millard J. Erickson expõe com maestria as doutrinas bíblicas da predestinação, justificação, união com Cristo, santificação, perseverança e glorificação.

A obra, ou seja, o livro de Millard J. Erickson é de excelente qualidade, sendo um livro de fácil manuseio, pode-se, portanto, dizer que: a relevância para os interessados nas doutrinas cristãs históricas são sine quibus non ao bom estudo e conhecimento dos assuntos.

Millard J. Erickson produziu um trabalho que beneficiará pastores e leigos que procuram um resumo moderno, completo e acessível dos ensinos cristãos históricos.

Atividade de teologia

 

1 – O que é doutrina?

É o conjunto de princípios que servem  de  base  ao  cristianismo, compreendendo desde  o  ensinamento,  pregação,  opinião  das lideranças  religiosas,  desde  que  embasadas em  Textos  de  obras Bíblicas  escritas,  como  Regra  de  fé,  preceito  de  comportamento   e norma de conduta social, referente a Deus, a Jesus, ao Espírito Santo e Salvação.

 

2 – Por que doutrina é importante?

Doutrina é importante para a salvação. João 8:24 relata que: “ Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados; porque, se não credes que eu sou, morrereis em vossos pecados”. Portanto, o próprio Jesus disse: - a salvação depende de ter a doutrina correta.

3 – Conceitue doutrina no AT e NT.

CONCEITO DE DOUTRINA NO ANTIGO TESTAMENTO:

Doutrina  (hebraico  "xql  leqach")  -  (Dt.  32:2; Pv.4:2; Pv.9:9;  Pv.  13:14) -  ensinamento, ensino, percepção,  capacidade  de  persuasão.  Palavra proveniente de laqach,  que  significa tomar,  pegar,  buscar,  segurar,  apanhar,  receber,  adquirir,  comprar,  trazer,  casar,  tomar esposa, arrebatar, tirar, carregar embora, tomar em casamento.

A doutrina escorrerá suavemente em todos os lugares. Além disso, é uma boa lei que dá instrução ao sábio e ensina aos justos uma  fonte de  vida e como  se  desviar dos laços  da morte.

Doutrina (hebra ico "hrwt  towrah  ou  hrt  torah ")  -  (Is.  28:9; Is.29:24) -lei,  orientação, instrução,  orientação  (humana  o u  divina),  conjunto  de  ensino  profético  na  era messiânica de orientações ou instruções sacerdotais legais, referente aos costumes e hábitos. Palavra oriunda de yarah que significa  lançar,  atirar,  jogar,  derramar,  como  lançar flechas,  jogar  água,  atirar,  apontar,  mostrar,  dirigir ,  ensinar,  instruir. (Ter uma direção definida).

Ela dá entendimento aos errados de espírito e é um aprendizado aos murmuradores.

 

CONCEITO DE DOUTRINA NO NOVO TESTAMENTO:

Doutrina (grego "didach  didache")  -  (Mc.  1: 22; Lc.  4:32; At.2:42; Rm.  6:17) ensino, doutrina, instrução nas assembleias religiosas dos cristãos, fazer  uso  do  discurso  como meio de ensinar, em distinção de outros modos de falar em público. Palavra oriunda de didasko, significando conversar com outros a fim  de  instruí - los, pronunciar  discursos  didáticos;  desempenhar  o  ofício  de  professor  conduzir -se  a  dar instrução, explicar ou expor algo a alguém.

Doutrina (grego "didaskalia didaskalia") - (1  Tm.4:6;  1  Tm.4:16;  1  Tm.6:1; Tt.2:1;Tt.2:10)  -  ensino,  instrução,  preceitos;  palavra  oriunda  de  didaskalos  -  No  NT, alguém  que  ensina  a  respeito  das  coisas  de   Deus,  e  do s  deveres  do  homem;  como  os mestres  da  religião  judaica,  que  pelo  seu  imenso  poder   como  mestres  atraem  multidões, como João Batista. Jesus, pela sua autoridade, refere -se a  si  mesmo  como  aquele  que  mostrou  aos homens  o  caminho  da  salvação  e  como  os  apóstolos  e  Paulo,  que,  nas  assembleias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito contra os falsos mestres entre os cristãos.

 

4 – Quantos artigos ou capítulos compõem a declaração de fé da CBB?

São 19 capítulos:

Capítulo 1 Escrituras Sagradas

Capítulo 2 Deus

Capítulo 3 Homem

Capítulo 4 Pecado

Capítulo 5 Salvação

Capítulo 6 Eleição

Capítulo 7 O reino de Deus

Capítulo 8 A igreja

Capítulo 9 O batismo e a ceia do Senhor

Capítulo 10 O dia do Senhor

Capítulo 11 Ministério da Palavra

Capítulo 12 Mordomia

Capítulo 13 Evangelização e missões

Capítulo 14 Educação Religiosa

Capítulo 15 Liberdade Religiosa

Capítulo 16 Ordem Social

Capítulo 17 Família

Capítulo 18 Morte

Capítulo 19 Justo e ímpios

5 – Conceitue cosmovisão.

É uma maneira de ver o mundo! Ela é a interpretação que fazemos da realidade derradeira. Representa, portanto, o sistema de pressupostos que usamos para organizar e interpretar a experiência da vida, literalmente a visão do cosmos. Dessa forma, classifica-se como um conjunto de pressuposições.

6 – Comente sobre alguns mitos entre ciência e Religião.

A crença religiosa atrapalha o desenvolvimento científico ou na pior das hipóteses, atrasa este último. Dessarte a ciência passou a ser vista como a mais pura expressão da racionalidade humana, sendo posta muitas vezes, em oposição a superstição, ao misticismo e a fé cega. Ora, pensamento este herdado do iluminismo do século XVIII, que tendia a ver o universo como uma máquina.

7 – Comente sobre a Relação entre Teologia e Escrituras.

Na Teologia Bíblica do Antigo Testamento os teólogos dão especial ênfase às profecias e indícios revelados no Antigo Testamento relativos à vinda e missão de Jesus Cristo, o Messias. Por conseguinte, a Teologia Bíblica do Novo Testamento diz que: existe os escritos que no século I foram sendo reconhecidos como sagrados pelas comunidades cristãs.

8 – Quais foram os fatores que estimularam a necessidade de escrituras sobre Jesus?

Uma das causas foi a percepção nos novos escritos inspiração divina, considerando que se Deus havia falado no passado através do antigo Testamento, poderia continuar falando agora através dos novos escritos, os quais circulavam em torno do evento do evangelho de Jesus Cristo. Dessa maneira, a crescente autoridade dos livros da literatura cristã recebe agora grande influxo através do prestígio que lhe dão as citações dos autores da igreja (pais apostólicos), a começar de Clemente Romano, ainda no final do primeiro século 96 a.C), quando o mesmo faz citações de Mateus e Lucas, bem como do apóstolo Paulo, recomendando a sua leitura.

9 – Que posturas foram questionadas pela Reforma protestante?

Pode-se afirmar que a fé em Cristo Jesus foi um dos pilares da Teologia Cristã, desde a sua origem na Antiguidade chegando aos dias de hoje. Dessarte, a ideia e o conceito de fé, além de sua vivência pelo adepto do cristianismo, fundamenta-se na constituição teológica das igrejas Cristãs em todo o mundo. Portanto, neste sentido, a reforma do século XVI não apontou algo novo, mas para outro sentido com relação à fé Cristã. Se a Fé Cristã estava intimamente relacionada ao poder institucional da Igreja oficial no Ocidente, a Reforma questionou tal postura da Igreja Católica Apostólica Romana.

10 – De acordo com o seu entendimento comente sobre a Reforma Protestante.

Reforma Protestante foi um movimento de reforma religiosa ocorrido na Europa, no século XVI. Esse reformismo religioso foi iniciado por Martinho Lutero, um monge alemão insatisfeito com a cobrança de indulgências pela Igreja Católica. Lutero elaborou as 95 teses e fundamentou uma teologia que deu origem a novas denominações dentro do cristianismo.

QUESTIONÁRIO DE TEOLOGIA

 

1) QUESTIONÁRIO DE TEOLOGIA

1) Os Patriarcas surgiram no início da humanidade. (   ) Sim  (   ) Não. Por que então muitos de nós algumas vezes temos a impressão de que os Patriarcas surgiram lá no início do mundo?

Resposta: Não. Porque gênesis apresenta uma ordem cronológica, por conseguinte, o surgimento da humanidade até o período de Abraão é muito maior do que os 4000 mil anos atuais.

 

2) Cite 3 regiões que formaram o mundo bíblico na época dos Patriarcas. E no que eles podem ter influenciado a formação do povo de Israel.

Resposta: Regiões de Canaã, Egito e Mesopotâmia. Eles influenciaram na cultura, na religião, já que a religião era monoteísta, e também na língua (hebraico povo semita).

 

3) Quem são os Patriarcas do povo de Israel?

Resposta: Abraão, Isaac e Jacó

 

2) QUESTIONÁRIO DE TEOLOGIA

 

1)    Em que línguas o Antigo Testamento foi escrito e de que Origem linguística são elas?

Resposta: A língua original da maior parte do antigo Testamento foi o hebraico. Essa língua é de origem das línguas semíticas, incluindo o fenício, o assírio, o babilônico, o árabe e outras línguas.

 

2)     No texto scaneado Introdução ao Pentateuco. O que esse texto diz sobre considerar Moisés o autor do Pentateuco?

Resposta: Moises viveu o Pentateuco.

 

 

3)    Se Moisés se utilizou dos 4 documentos  J E D P da Hipótese Documentaria para escrever o Pentateuco, em que livro ela teria sido mais utilizada. Justifique sua resposta.

Resposta: Como Moises viveu o pentateuco ele não se utilizou de livro algum. Ora, ele usou o que viveu para escrever o livro de gênesis.

 

4)    Como você entende a palavra de Jesus em Jo. 5.46 e Lc. 24,27 em relação ao Pentateuco.

Resposta: Jesus garante pelas palavras relatadas que Moises foi quem escreveu o pentateuco.

 

2) QUESTIONÁRIO DE TEOLOGIA

 

Exercício de introdução aos Livros Históricos.  

1.Sobre os Livros históricos; explique porque existe uma História Deuteronômica e uma História Cronista e quais são os livros que compõe cada uma.

Resposta: Ocorreu antes do Exílio da Babilônia (História Deuteronômica): porque Deuteronômio introduz a copilação. De Josué a Reis (exceto Rute). Josué, Juízes, Samuel e Reis.

Ocorreu depois do Exilio da Babilônia (História Cronista): Crônicas, Esdras e Neemias

  

 2 . Quais as principais verdades dos Livros de Rute e Ester e quais os propósitos de cada um.

Resposta:

Livro de Rute as principais verdades são:

- A providência de Deus algumas vezes é severa, mas ele sempre opera pelo bem do seu povo.

- O amor e a devoção familiar que são orientados pela lei de Deus trazem alegria e felicidade.

- A família de Davi a nobre linhagem real escolhida por Deus.

Livro de Ester as principais verdades são:

- Por vezes, o povo de Deus sofrerá intensamente nas mãos dos inimigos de Deus

- Deus preservará o seu povo nos seus periodos de opressão.

- O Senhor derrotará aqueles que oprimem o seu povo, tirará o povo de seu estado de humilhação e o exaltará.

- O povo de Deus deve buscar a ajuda de Deus e permanecer fiel a ele apesar das provações nos sofrimentos.

- O povo de Deus deve celebrar com fidelidade as maravilhas dos livramentos que Deus operou no passado a fim de ter ânimo para enfrentar as provações do presente.

3. Em todos os livros do AT aparece a figura de Cristo ou como Cristo é visto. Escolha aquele que mais lhe inspirou e transcreva aqui.

Resposta:

Cristo em Ester

O estilo teológico sutil de Ester não diminui a importância de os cristãos considerarem os acontecimentos narrados nesse livro à luz de Cristo e da salvação nele obtida. O povo de Deus estava no exílio, separado da sede de sua fé, Jerusalém, com seu tempo e rei. Mesmo assim, o Senhor cuidou de seus filhos, dando-lhes segurança e livramento que têm sido comemorado com a festa de Purim desde aquela data. Dessarte as características narradas apontam, em primeiro lugar, à vida do próprio Cristo. Em seu estado de humilhação, ele também sofreu sob a ação dos inimigos de Deus. Seu serviço fiel até a morte trouxe salvação para todos que o seguem (At 2:36)

Além disso, a narrativa lembra aos leitores cristãos, no momento atual, em que estão separados de seu Rei e templo, Jesus jo 16:7; At 1:1-7, eles devem sempre esperar sofrer, por causa de sua identificação com Cristo At 14:22; Rm 8:35; 1 Pe 4:16. Todavia, enquanto os seguidores de Cristo inocentemente suportam a dor até que a nova Jerusalém desça do céu, eles não estão sozinhos. Jesus prometeu que estaria presente, por meio da habitação do Espirito Santo,  até o fim da era da igreja Mt 28:20; Ef 1:13-14. A coragem e a fé manifestadas por Ester, por Mordecai e pelos judeus revelam aos cristãos de hoje como devem seguir a Cristo até que ele retorne em Glória.

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS DESCONHECIDAS

 

De per si = considerado isoladamente, em si mesmo, sem ligação com os outros.

Opressão= estado, condição de quem ou daquilo que se encontra oprimido

Coadunar= juntar, incorporar, reunir em um para a formação de um todo.

Sagaz= que não se deixa enganar; esperto.

Coabitar= viver intimamente, como casal.

Coseram= alinhavaram, uniram, cerziram, costuraram.

Vogava= vem do verbo vogar. O mesmo que: boiava, flutuava, sobrenadava, remava.

Destarte= assim, desta maneira; dessarte.

Avante= em localização à frente; adiante, diante.

Borralho= cinza quente com algumas brasas vivas; borralha.

Subverter= virar (ger. uma embarcação) e ir a pique; submergir(-se), afundar(-se).

Apeou= Pôr a pé; desmontar.

Edom= Vermelho

Pórfiro= qualquer pedra que apresente partículas muito brancas em fundo escuro.

Purim= é uma festa judaica que comemora a salvação dos judeus persas

Debalde= em vão, inutilmente; embalde.

Mausoléus= O mesmo que: tumbas, jazigos, sepulcros, sepulturas, túmulos.

Apalpadelas= às cegas, em dúvida.

Messe= seara pronta para a ceifa.

Arrebatar= carregar pelos ares (o vento).

Enfado= sensação de tédio, de fadiga espiritual; mal-estar causado por algo que enfada ou entedia.

Aleivosamente= de maneira caluniosa; em que há injúria:

Irrisão= ato de rir desdenhosamente; zombaria, escárnio, motejo.

Desvairar= fazer cair em desvairo, causar alucinações a; alucinar, endoidecer.

Enxúndia= gordura animal, esp. a de porco e aves; banha, unto.

Calásseis= vem do verbo calar.

Outrem= Outra pessoa ou outras pessoas:

Varonilmente= De maneira vigorosa; em que há vigor; vigorosamente.

Loquacidade frívola= Uso excessivo de palavras para expressar alguma coisa; verborreia.

Apostasia= renúncia de uma religião ou crença, abandono da fé (esp. da cristã); renegação.

Jactanciosos= que ou quem se manifesta com arrogância e tem alta opinião de si mesmo; vaidoso, orgulhoso.

Sorrateiramente= feito às escondidas; furtivamente:

Réprobos= Que ou quem foi reprovado ou banido da sociedade.

Ornarem= vem do verbo ornar. O mesmo que: adernarem, adornarem, aformosearem, alindarem, aparatarem, ataviarem, decorarem, embelezarem, enfeitarem.

Irascível= que se irrita com facilidade ou que freq. demonstra raiva, irritação; irritável, iracundo.

Pormenorizadamente= Que se pormenorizou; que expressa muitos detalhes; detalhado. Apresentado com minúcia, completamente descrito, contado; relatado, narrado, exposto

 Intrepidez= qualidade de intrépido; arrojo, bravura, coragem, intrepideza.

Clangor= som forte, estridente, como o de alguns instrumentos metálicos de sopro

Tenazmente= advérbio De modo tenaz; em que há tenacidade ou afinco.

Impropera= Conjugação do verbo improperar. Ação de censurar, impedir algo ou alguém de executar alguma ação.

Ânimo dobre=Pessoas que ora estão firmes, ora desanimadas. Esmorecer, não permanecer crendo firme.

Compraz=substantivo deverbal Ação de comprazer; ato de expressar cordialidade, de satisfazer as vontades de outra pessoa: ela se compraz com os problemas alheios. Ato de manifestar indulgência por: o chefe se compraz com seus erros.

Vitupério= palavra, atitude ou gesto que tem o poder de ofender a dignidade ou a honra de alguém; afronta, insulto.

Faccioso= que ou o que exerce alguma ação violenta ou subversiva.

Rijos= firmes, vigores, ásperos, brutais, duros, fortes, implacáveis, penosos, resistentes.

Incontido= que não foi ou não está contido; que não se pode reprimir.

Condigno= devido, merecido, justo, adequado.

Operoso= que produz resultado; que causa efeito.

Presciência= conhecimento do futuro.

Redunde= Transbordar; superabundar; sobejar; resultar; reverter.

Amoldeis= vem do verbo amoldar. O mesmo que: modeleis, moldeis.

Libertinagens= licenciosidade de costume, conduta de pessoa que se entrega imoderadamente a prazeres sexuais; a prática do libertino.

Apeteceu= O mesmo que: desejou, quis, aspirou, ambicionou, anelou, ansiou, cobiçou, agradou.

Esplêndido= que tem esplendor; luminoso, brilhante.

Ímpeto= movimento repentino, precipitado; impulso.

Ataviar= colocar atavios em; ornar, enfeitar, embelezar.

Lograva= vem do verbo lograr. O mesmo que: usufruía, satisfazia, mentia, ludibriava, iludia, engazupava, enganava, embaía, aumentava.

De somenos= de menor valor ou menos importante que outro; irrelevante, inferior.

Desterrado= que ou o que se desterrou; degredado, exilado, expatriado.

Dictéio= dito satírico; motejo, gracejo.

 

Desvario= insanidade mental; demência, loucura

Deveras= enfatizar o caráter verdadeiro daquilo que se diz; em verdade, realmente, a valer, a sério, de fato.

Avaria= qualquer dano, deterioração ou desgaste que ocorra a algo.

Azafamar= Tornar(-se) mais rápido, mais ágil; apressar(-se), agitar(-se).

Litígio= conflito de interesses; contenda, pendência.

Motejo= palavra ou comentário zombeteiro; dito, observação de cunho satírico; gracejo, troça.

Alçai= vem do verbo alçar. O mesmo que: alteai, erguei, levantai, erigi, edificai, celebrai, exaltai, louvai, alceai.

Apoucada= reduzido a pouco; limitado em quantidade; escasso.

Vindima= é a colheita (apanha) da uva

Varejar= derrubar, fazer cair usando vara.

Enlonguescem= perder as forças; definhar(-se).

Esterroa= Esboroar os torrões de terra de um campo, após a lavra.

Sulca= O mesmo que: horta, lavra, agriculta, amanha, ara, cultiva.

Pelicano= são aves marinhas pertencentes à Ordem Pelecaniformes, Família Pelecanidae.

Enxárcias= conjunto de cabos e degraus roliços feitos de cabo ('corda'), madeira ou ferro, que sustentam mastros de embarcações a vela e permitem acesso às vergas.

Temerários= O mesmo que: arrebatados, imprudentes, impulsivos, insipientes, precipitados, precipitosos.

Estio= a idade madura.

Insensato= que não é conforme ao bom senso, à razão.

Desarraigada= substantivo masculino arrancado; que se retirou pela raiz; que se conseguiu desarraigar.

Regaço= parte do corpo que vai da cintura aos joelhos, na posição sentada; colo.

Aformoseia= vem do verbo aformosear. O mesmo que: aderna, adorna, alinda, aparata, atavia, decora, embeleza, enfeita, engalana.

Apaziguar= pôr(-se) em paz; pacificar(-se), aquietar(-se), acalmar(-se).

Serôdia= é o feminino de serôdio. O mesmo que: batida, extemporânea, repisada, retardia, tardia.

Ornato= substantivo masculino Ação ou efeito de ornamentar; modo ou prática de ornamentar; ornamentação. Decoração.

Litigar= iniciar litígio sobre (algo), através de contestação da demanda de outrem.

Fies= Ter fé, acreditar ou confiar

Vitupere= vem do verbo vituperar. O mesmo que: calunie, censure, critique, repreenda.

Aldrava= substantivo feminino Barra que gira em torno de um eixo e serve para fechar uma porta por pressão de uma mola ou pelo próprio peso; aldraba, tranca.

Apoucada= reduzido a pouco; limitado em quantidade; escasso.

Dromedários= camelos são espécies diferentes, mas aparentadas... os dromedários têm uma corcova nas costas, enquanto os camelos têm duas

Primípara= fêmea que pariu ou vai parir pela primeira vez.

 

Acrisolar= tirar as impurezas de (metal precioso), purificar no crisol; copelar.

Ribombar= produzir barulho surdo, ressoar fortemente; estrondear.

Estrepitoso= em que há grande ruído; ruidoso, barulhento, que causa grande efeito; aparatoso, ostentoso.

Desossou= Desembaraçar, despegar dos ossos (a carne).

Irremissivelmente= Que não se pode redimir ou perdoar, Infalível, fatal.

Redil= curral para gado, esp. ovino ou caprino; aprisco.

Assenhorou= Dar ou tomar modos de senhor ou senhora. Tomar posse de algo ou alguém; assenhorear, apossar.

Paveses= Pavês é um termo náutico que : no singular, designa o anteparo de madeira para defesa da tripulação de um navio, e é sinónimo de balustrada. no plural, paveses, refere-se ao conjunto das bandeiras arvoradas num navio como sinal de regozijo, como os que se veem durante as reuniões de navios antigos.

Pateaste= Ter mau êxito, ser mal sucedido, assobiar, sucumbir, assoviar, assuar.

Tocante= que se relaciona com; relativo, respectivo, concernente, referente.

Sempiterno= que dura ou vive sempre; contínuo, eterno, perene, infinito.

Sobressaltados= O mesmo que: aflitos, aterrados, desassossegados, inquietos, pasmados, temerosos.

Exasperar= tornar(-se) colérico, enfurecido.

Enveredar= seguir por uma vereda; tomar um caminho

Postigo do portão= Pequena porta que se abre em outra maior.

Atônitos= O mesmo que: admirados, confusos, desorientados, embasbacados, espantados, estupefatos, interditos, perplexos.

Sine qua non = indispensável, essencial.

Persona non grata =

 

3) QUESTIONÁRIO DE TEOLOGIA

 

Sobre introdução aos Livros Poéticos e de Sabedoria responda:

1. Quais as recomendações que devemos levar em conta ao lidarmos com os textos bíblicos que foram escritos em poesia?

Resposta:

- A regularidade das estruturas rítmicas

- O uso frequente de figuras de linguagem

- Forte dependência de imagem

- Expressão emocional intensa

  

2. Quais as características dos livros de sabedoria.

Resposta:

Os livros de sabedoria apresentam pelo menos três características distintas. Em primeiro lugar, o termo “sabedoria” e seus sinônimos, como, por exemplo, “entendimento”, aparecem com mais frequência nesses livros do que nos outros. Em segundo lugar, eles apresentam um modo comum de revelação, baseando-se mais nas observações da vida do que em manifestações sobrenaturais visuais ou auditivas. Em terceiro lugar, uma vez que grande parte de sua inspiração é proveniente de observações contemporâneas da criação e das experiências humanas, a história da salvação não é o enfoque principal desses livros. São poucas as reflexões diretas sobre os acontecimentos redentores importantes ocorridos na história de Israel.

 

3.Destaque as duas verdades fundamentais dos livros de: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares.

 

Resposta:

Jó:

1)    Deus tem propósito por trás de todo sofrimento, mas esses propósitos estão, em grande parte, ocultos para nós.

2)    A compreensão humana acerca da sabedoria é limitada e sempre começa com o temor de Deus e a obediência aos seus mandamentos.

Salmos:

1)    Deus protege e resgata os justos quando eles padecem necessidade.

2)    A verdadeira adoração implica uma vasta gama de emoções que é fruto de experiências da vida.

Provérbios:

1)    Deus é a fonte de toda a sabedoria e ele a revelou para que os seres humanos a aprendam.

2)    Os líderes do povo de Deus, em especial, devem ser instruídos nos caminhos da sabedoria.

Eclesiastes:

1)    Os seres humanos não conseguem nem mesmo começar a sondar a sabedoria divina que sustenta e controla todas as coisas.

2)    Quando o que nos resta são os esforços e a perspectiva humanos, a vida parece não oferecer esperança ou significado.

Cantares:

1)    Deus concedeu o amor romântico entre marido e esposa como um maravilhoso presente.

2)    Homens e mulheres nos laços do casamento devem deleitar-se um com o outro emocional e fisicamente.

 

 

 

4) QUESTIONÁRIO DE TEOLOGIA

 

Sobre Introdução aos Livros Proféticos responda:

1.Qual o contexto histórico em que atuaram os profetas.

Resposta:

- O julgamento por meio dos assírios

- O julgamento por meio dos babilônios

- Restauração

 

2.Fale sobre os Profetas como Emissários de Deus e o que os caracterizava como Profetas verdadeiros?

Resposta:

As funções de emissários eram extremamente importantes para os ministérios de todos os profetas do Antigo Testamento que registraram suas profecias por escrito. Eles ameaçaram maldições e ofereceram bênçãos de acordo com a aliança firmada entre Deus e Israel. Lv:26, Dt: 28-30, Is 1:2, Jr 2:9. Já o que caracterizava os profetas verdadeiros eram os seguintes critérios:

1-    Devia ser um Israelita Dt 18:15;

2-    Devia ser fiel à aliança mediada por Moisés Dt 13:1-5;

3-    Predições deviam se cumprir Dt 18:21-22.

 

3. Destaque duas verdades fundamentais dos livros de: Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel.

Resposta:

Isaías

1) A confiabilidade de Isaias foi demonstrada pelo cumprimento de muitas de suas primeiras profecias, feitas antes de o seu livro ser escrito.

2) As maravilhosas predições de Isaías sobre o fim do exilio na Babilônia e a restauração certamente aconteceriam, mas somente os arrependidos em Israel e entre os gentios desfrutariam dessas bênçãos futuras.

Jeremias

1) O exílio na Babilônia foi merecido, pois o povo de Judá e Jerusalém persistiu no pecado.

2) A decisão divina de mandar o seu povo para o exílio seria seguida de restauração maravilhosa sob uma nova aliança.

Ezequiel

1) Judá e Jerusalém merecem a sentença dada por Deus de destruição total e exílio.

2) Depois do exílio, Deus mandaria grandes bênçãos ao seu povo.

Daniel.

1) Daniel e seus amigos foram fiéis a Deus durante o tempo que passaram no exílio.

2) No futuro, sofrimentos continuariam a sobrevir a Israel, mas o Ungido, o Cristo viria e traria salvação.